2014: brasileiro pagou mais de R$700 bilhões em impostos

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O Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) ultrapassou R$ 700 bilhões nesta segunda-feira, 9, por volta das 9h30, cerca de uma hora antes do previsto. Esse é o valor total desembolsado por todos os brasileiros, inclusive o vinhedense, para pagar impostos, taxas e contribuições para a União, os estados e os municípios.

De 2013 para 2014, o aumento da carga tributária é considerável: no ano passado, essa mesma marca de R$700 bilhões foi alcançada somente no dia 12 de junho.

Rogério Amato, presidente da ACSP, repercute o registro e defende maior controle nos gastos por parte do governo. “Mesmo com a desaceleração da economia, a arrecadação do Governo Federal vem crescendo acima da inflação – e apesar das desonerações ainda existentes. Infelizmente, vemos que as despesas de custeio aumentam e os investimentos estão contidos. Enquanto não houver maior controle dos gastos, os aumentos da receita não serão canalizados para os investimentos necessários para reduzir pontos de estrangulamento que desestimulam ou inviabilizam a expansão do setor privado”, afirmou Amato.

Pelo portal www.impostometro.com.br, é possível descobrir o que dá para fazer com todo o dinheiro arrecadado. Por exemplo: 25.900 carros populares, pagar 46.700 meses a conta de luz de todos os brasileiros, pagar mais de 1 bilhão de salários mínimos, entre outras comparações.

O portal também possibilita o levantamento dos valores que as populações de cada estado e município brasileiro pagaram em tributos. No Estado de São Paulo, por exemplo, a arrecadação de impostos até o momento somou aproximadamente R$ 76 bilhões, cerca de 10% do total do país.

Impostos até na Copa

Nem na hora de vibrar com a Copa do Mundo o brasileiro estará a salvo dos impostos pesados. O produto que é o maior vilão no quesito carga tributária atualmente é o chope: 62,2% do preço final correspondem a impostos. Outros destaques são fogos de artifício (61,56%), bola de futebol (46,49%), refrigerante (46,47%), amendoim (36,54%) e camisa de time (34,67%). Os dados são do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação), que abastece o Impostômetro.

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