Material escolar pode ter aumento de 10% neste ano

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Em uma época que o orçamento de muitas famílias está reduzido, um dos gastos no início do ano é com a compra de material escolar. De acordo com a Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares e de Escritório (ABFIAE), nos últimos 12 meses, o preço do material escolar teve um aumento, em média, de 10% e para este ano, a expectativa é de que esta elevação se mantenha.

Um dos motivos para o valor alto dos materiais de escola é a tributação excessiva, desvalorização do real e o aumento dos insumos e da mão-de-obra.

“Por conta da desvalorização do real, do aumento dos insumos, e da mão de obra, os artigos de papelaria estão mais caros. Os produtos fabricados no país, como caneta, borracha e massa escolar, podem ter um aumento de até 12% e que os produtos importados, como mochilas, lancheiras e estojos terão aumento entre 20% e 30”, explica o presidente da ABFIAE, Rubens Passos.

A tributação excessiva também é uma das grandes vilãs e impacta profundamente no valor dos produtos escolares. Recentemente, o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) divulgou que esses artigos são taxados em até 47%, como no caso das canetas. Itens como apontador e a borracha escolar têm alíquota de 43%; caderno universitário e lápis, 35%. 

Economize

A compra de uniformes e material escolar pode pesar no bolso, mas com uma pesquisa e diferentes papelarias, é possível encontrar produtos com boa diferença de preços.

Um dos produtos mais comprados são os cadernos, porém é necessário ficar atento aos preços de produtos pequenos como apontadores, lápis, borrachas, canetas esferográficas, tesourinhas, giz de cera, lápis de cor, colas, compassos, entre outros, que costumam sofrer muitas variações numa cotação. Para se ter uma ideia, segundo uma pesquisa do Procon-SP de 2015, uma caneta pesquisada teve valores que iam de R$ 0,40 até R$ 0,85, uma diferença de 112,5%.

Surpreendentemente, algumas escolas chegam a fazer listas de até vinte itens, podendo levar a um investimento médio de R$ 100,00 por criança.

Visite redes sociais e compartilhe ofertas. Neste segmento online de informações sobre preço surgiu recentemente o Dica de Preço, que funciona como uma rede social, onde o usuário pode trocar informações sobre o preço com outros usuários; ou ainda usar o “Comparador”, onde com apenas dois cliques o consumidor poderá ver as melhores ofertas em diferentes lojas. Veja como funciona: www.dicadepreco.com.br.

Além disso, outra dica é fazer orçamentos em diferentes comércios e sempre pechinchar descontos antes de passar o cartão. “Se a ideia é realmente economizar, é importante vencer os apelos dos filhos por itens mais caros e, dependendo da idade, com ‘jeitinho’ dar uma aula de economia a eles, que certamente servirá para a vida toda”, alerta Leonídio de Oliveira Filho, empresário que criou o Dica de Preço.

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