Um estudo do Centro de Estudos e Pesquisas de Administração revela os compromissos e prioridades dos prefeitos paulistas eleitos para a gestão de 2013 a 2016. Participaram 368 municípios e os dados obtidos foram reunidos na publicação Prefeitos Paulistas: Gestão 2013 – 2016, e-book disponível no site www.cepam.sp.gov.br.
A pesquisa apresenta os compromissos de campanha, as dificuldades iniciais, e aqueles que se tornaram metas. Também revela quais áreas os chefes do Executivo elegeram como prioritárias e o foco de atuação em cada uma delas.
As áreas de Saúde (91,59%), Educação (53,04%) e Habitação (40,29%) foram citadas como os três primeiros compromissos de campanha, e duas delas, Saúde (75,07%) e Habitação (24,38%), também foram listadas pelos prefeitos entre as que apresentaram mais dificuldades, no início da gestão. Administração/Gestão Pública (50,68%) aparece em segundo lugar, em grau de dificuldade.
Quando questionados sobre as áreas priorizadas, novamente Saúde aparece em primeiro lugar, com 94,29%; seguida de Educação, com 74,46%; e Habitação, com 47,28%.
Sobre a Lei de Acesso à Informação (LAI), cujo objetivo é assegurar ao cidadão a consulta a dados da área pública, observa-se que 80,43% dos representantes de municípios participantes do estudo afirmaram estar se organizando para atender à lei e 13,32% pretendem se organizar. Outros 3,26% responderam que não dispõem de informações, enquanto 2,99% disseram não estar se organizando.
“Com esse estudo, esperamos contribuir para o fortalecimento da capacidade de gestão municipal, ao desvendar as possibilidades de parcerias com os demais entes federados no planejamento, na elaboração e implementação de políticas públicas, e de programas e projetos, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos cidadãos”, explica o chefe de Gabinete respondendo pela Presidência do Cepam, Silvio Aleixo.
O levantamento abrangeu todas as Regiões Administrativas do estado, com maior participação proporcional das regiões da Baixada Santista, de Bauru, Registro, Ribeirão Preto e Sorocaba.
Dos 368 municípios participantes do estudo, 231 têm população com até 20 mil habitantes; 69 estão na faixa entre 20.001 e 50 mil habitantes; 32 entre 50.001 e 100 mil; 25 entre 100.001 e 300 mil; e 11 contam mais de 300 mil.