Especializada em gerontologia, Roseli explicou
que, a partir da conscientização e das atividades previstas na Oficina, os
idosos passam a saber mais sobre quais estímulos os ajudam a conservar e a
preservar a memória, para que ganhem mais qualidade de vida e passem a
adotá-los em seu dia a dia. “Há idosos que acham que é comum se esquecer das
coisas, como recordar se já tomou o remédio ou aonde deixou determinado objeto,
e que este esquecimento está relacionado à idade, um conceito equivocado. Se
não há um estímulo contínuo ao cérebro, como em qualquer outra capacidade
física, ele pode ficar fragilizado, independentemente da faixa etária da
pessoa. Por isso, a memória não deve ser prejudicada e deve ser continuamente estimulada,
para se manter saudável!”, disse a especialista.
Nas aulas da Oficina, as psicólogas empregam um
método que prevê o treinamento da memória, usado nos Estados Unidos, voltado a
idosos saudáveis. Por meio dele, que passou por uma adaptação pelas
profissionais do programa, os participantes aprendem técnicas e novas formas de
estimular sua mente, com atividades e estratégias que empregam a repetição, a
observação, a percepção e a associação, permitindo ao idoso se autoconhecer
melhor e, com isso, verificar quais formas mais contribuem ao seu estímulo
mental pessoal. “Ensinamos por meio da abordagem teórica e de exercícios
práticos quais mecanismos que podem fazer sozinhos em prol à ao aprimoramento
de seu processo mental e ao tratamento das informações, ensinando os participantes
que é possível sim estimular o cérebro continuadamente”, falou Roseli.
Ter boa memória é sinônimo de recordar
informações e, ao longo dos anos, é comum ouvir reclamações de pessoas com mais
idade relacionadas a perda, falta ou declínio desta capacidade intelectual.
Apesar desta chamada “falta” não estar relacionada diretamente ao processo do
envelhecimento humano, os idosos são os que mais costumam se preocupar com o
possível déficit desta capacidade – sobretudo com receio da doença de
Alzheimer, que causa a perda das funções intelectuais – e, por isso, são os que
mais se queixam sobre a possível fragilidade da memória, principalmente quando
o assunto é guardar informações de situações mais recentes.
Mais informações podem ser obtidas pelo
telefone (19) 3826-3734.