Após recusa durante audiência de conciliação que ocorreu
na última sexta-feira, dia 25, das 9h às 13h, a empresa Saint-Gobain, de acordo
com o assessor da diretoria dos Químicos Unificados, Cláudio Henrique, procurou
o sindicato e fez nova proposta.
Já nesta terça-feira, dia 29, foi homologada uma carta, de acordo com Cláudio Henrique, para tentar discutir com a multinacional francesa os dias em que os trabalhadores fizeram greve. “Ainda não ficou certo como serão compensados esses dias em que os trabalhadores ficaram parados”, afirmou.
O vale refeição/ cesta básica, que era de R$ 75,00, subiu
para R$ 100,00, sendo que a partir de novembro serão pagos R$ 90,00 e em
fevereiro de 2012 o valor subirá R$ 10,00, atingindo o combinado. O convênio
médico, que é descontado do salário dos trabalhadores, teve redução de 25% do
valor total. O Programa de Participação nos Resultados (PPR), que em 2010 era
de R$ 660,00, passou para o valor mínimo de R$ 1.100,00, o valor varia por
faixa etária.
O acordo assinado prevê também estabilidade de dois meses
aos trabalhadores, que começaram a ser contados a partir da assinatura do
acordo, segunda-feira, dia 28.
Segundo o diretor sindical e trabalhador da Saint-Gobain,
Heraldo Maraffato, o ponto mais positivo de toda manifestação foi a união dos
trabalhadores, que estão contentes com os avanços. “O que mais agradou foi o
aumento do vale alimentação/ cesta básica, que é muito baixo. A Saint-Gobain
paga menos que muitas concorrentes de porte menor”, concluiu.