Itambé Abrasivos entra no 5º dia em greve

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Trabalhadores da empresa Itambé Abrasivos, localizada no Bairro
Nova Vinhedo, entraram no 5º dia de greve nesta terça-feira. Norival Cunha,
diretor do Sindicato dos Químicos Unificados, entidade responsável pela
paralisação, afirmou que a empresa não realizou nenhuma negociação e que os
contatos estão ocorrendo via documento.

Cunha reclamou que os proprietários têm outra fábrica, do setor
de tecelagem, e que os funcionários estão sendo realocados na produção da
Itambé. “Entramos com denúncia no Ministério do Trabalho porque eles
(empresários) estão contratando funcionários; também entramos na DRT –
Delegacia Regional do Trabalho – para que a empresa possa nos receber. Os
trabalhadores – grande parte – estão firmes; temos uns 40 trabalhadores parados,
ao todo são 70 funcionários, juntando com área administrativa”, frisou Cunha.

O gerente administrativo da Itambé, Ailton Astolfo, afirmou que
há uma carta entregue ao Sindicato onde a empresa informa que abre negociação,
mas após a volta ao trabalho. “Tem carta nossa dizendo o seguinte: voltem ao
trabalho e reabriremos negociações. E eles dizem que não voltam, então, não tem
negociação. Agora estamos aguardando a decisão do juiz”, acrescentou.

Ailton afirmou que a empresa tem realizado contratações porque
“precisamos produzir”. “Eu já estou preocupado em pagar as contas. Eles (Sindicato)
têm fôlego e bala na agulha, eu não tenho. Tenho que produzir. Cada tem que ver
onde o sapato aperta. Estamos buscando alternativas para tentar produzir, aqui
em Vinhedo está faltando mão-de-obra”, disse.

Segundo o gerente administrativo, nesta terça-feira entrou mais
um funcionário para trabalhar, que se arrependeu. “A hora que entrar todos,
vamos discutir. O Sindicato faz ameaças verbais, usa palavras de baixo calão,
aquela coisa que é próprio sindicalista, confunde direito com bagunça e teria
que ser um pouco civilizado. Sabemos e respeitamos o direito de greve, mas não
podem fazer isso. Sinto que alguns funcionários andaram ligando que dizem ter
sofrido ameaça do Sindicato. Eu que posso entrar na empresa fico com medo, você
imagina que vem sozinho?”, desabafou o gerente administrativo.

De acordo com o gerente, cerca de 30 funcionários estão parados.
“Estamos há 30 anos no mercado e é a primeira paralisação, seguimos a lei com
muito sacrifício. Não somos crianças. Cada dia que passa de empresa parada, você
tem menos fôlego para negociar”, finalizou Ailton.

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