Os servidores municipais de Vinhedo realizaram uma paralisação nesta quarta-feira, 25, depois de a Câmara de Vereadores aprovar reajuste de 3,23% aos funcionários públicos.
De acordo com a Prefeitura, um balanço preliminar realizado até o final da manhã apontou que 263 servidores haviam aderido ao movimento, 9% dos aproximadamente 2,8 mil funcionários públicos municipais. Algumas secretarias foram afetadas e remanejaram funcionários para que o atendimento pudesse ser realizado sem prejuízo à população.
No entanto, vinhedenses relataram escolas foram fechadas por causa da greve.
Na Secretaria de Educação 215 servidores aderiram à greve, na Saúde foram 20 funcionários, na Sanebavi foram nove, na Secretaria de Esportes e Lazer foram sete, na Secretaria de Serviços Públicos também sete, na Secretaria de Assistência Social e Cidadania foram quatro e na Secretaria de Defesa Social e Mobilidade Urbana foi um. As demais secretarias municipais não registraram adesão.
Reajuste de salário
O Sindicato dos Servidores sustentam que estão há dois anos sem reposição salarial com base na inflação, que chegou em 12,47%. Segundo a categoria, mesmo com dinheiro em caixa e espaço fiscal, o prefeito ofereceu 3,23%, gerando mais de 9% de perdas salariais.
Os servidores municipais de Vinhedo recebem este ano dois reajustes, um 8,5% em janeiro e outro de 3,23% agora em maio.
Segundo a Prefeitura o vale-alimentação terá reajuste de 28,66%, para R$ 800; o auxílio-pão de 45%, para R$ 30; o auxílio-refeição de 24,01%, para R$ 20; e o auxílio-transporte de 55,87%, para R$ 300.
No ano passado o funcionalismo público não teve reajuste por determinação do governo federal por causa da pandemia de coronavírus. Ainda segundo a Prefeitura, os índices de reajuste aos servidores municipais foram discutidos entre o poder Executivo e representantes do Sindicato dos Servidores Municipais de Vinhedo em dezembro do ano passado.