De acordo com a Secretaria de Saúde, Vinhedo confirmou, no mês de abril, 6 casos de dengue na cidade até terça-feira, 11, e outros 44 casos ao longo dos primeiros meses de 2023, sendo este o menor índice da Região Metropolitana de Campinas.
Enquanto isso, a Prefeitura de Campinas, na quarta-feira ,12, decretou estado de epidemia, por conta da dengue, devido ao número de casos confirmados que já até superou a média de confirmações da doença dos últimos dez anos. Atualmente, a cidade vizinha totaliza, desde janeiro, 2.798 casos positivos e uma morte.
Já os outros municípios da Região Metropolitana de Campinas estão em estado de alerta para o Aedes Aegypti desde o ano passado. Em Campinas houveram confirmados em 2022, pelo menos, 11.259 casos e quatro mortes.
Este ano diversas cidades já relataram casos confirmados de dengue, entre elas as cidades de Jundiaí, Louveira, Valinhos, Vinhedo e Hortolândia.
Na cidade de Jundiaí, até o dia 10 de abril, foram confirmados 158 casos, sendo 67 autóctones e 54 importados. Autóctones são casos contraídos na própria cidade, confirmando a propagação já local da doença.Em Louveira, de acordo com o último boletim emitido pela Secretaria de Saúde, no dia 6 de abril, foram registrados 192 casos notificados, sendo 115 descartados e 71 confirmados.
Já em Valinhos, os números foram menores, de acordo com o balanço atualizado na segunda-feira, 10, a cidade tem 63 casos confirmados de dengue neste ano e 869 descartados. E de acordo com dados da Vigilância Epidemiológica de Hortolândia, a cidade, neste ano, tem 873 casos notificados, 65 são positivos.
A dengue causa febre alta, acima de 38° graus, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dores no corpo, dor de cabeça, manchas vermelhas na pele, vômito e diarreia, que podem resultar em desidratação. Ao apresentar estes sintomas, é recomendado que o morador procure uma das unidades de saúde da cidade para atendimento.
Dicas para o controle da doença
Para evitar a proliferação do mosquito é preciso combater os focos de acúmulo de água, como em latas, pneus, garrafas e outros objetos, pois esses locais acabam sendo propícios para a reprodução do Aedes Aegypti.
– O prato do vaso de planta pode acumular água e isso chama a atenção do mosquito, então eliminar o prato ou usar um justo para que não haja espaço entre o vaso e o prato é uma opção;
– Um dos principais problemas é caixa d’água, então é necessário mantê-la bem fechada e realizar a limpeza regularmente;
– Pneus usados também podem chamar a atenção do mosquito então descarte-os em locais autorizados;
– Objetos que acumulem água, como potes e garrafas, também devem ser retirados dos quintais;
– Material para reciclagem deve ser mantido em saco fechado e em local coberto.
– Lonas de piscina também podem acumular água quando chove, então a melhor opção nesses casos é retirar a água e limpar regularmente.
