Ainda há muito por fazer para inserir o negro no mercado de trabalho

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Apesar
de ter crescido a participação do negro no mercado de trabalho, ainda há muito
por fazer. O mercado continua restrito. Algumas empresas anunciam a contratação
de negros, mas é difícil ver alguns deles nas companhias. A afirmativa é de
Márcia Hipólito, que coordena o trabalho de responsabilidade social da
Organização Gelre, maior empresa de RH do país.

A
Gelre possui programa de inclusão no mercado de trabalho e sensibilização nas
empresas para o recebimento deles. Além dos afrodescendentes, o programa inclui
deficientes, pessoas da 3ª idade, egressos do sistema penitenciário e
orientação sexual diferenciada. Na Gelre, segundo o relatório social de 2007,
10% dos funcionários eram negros e pardos.

Para
Márcia, apesar do
lento avanço, essa inclusão já pode ser percebida nas propagandas com a
presença de famílias negras, junto com outras etnias, por exemplo. “Só esse
fato já é um avanço, se considerarmos que essas propagandas são veiculadas em
horário nobre”, reconhece.
Para embasar sua declaração,
Marcia resgatou a pesquisa do Instituto Ethos, que analisou a inclusão do negro
em diversos cargos junto às 500 maiores empresas do Brasil, comparando os
índices de 2005 com 2007.

A
contratação de executivos em 2005 era de 3,4% e passou para 3,5% em
2007. Para os cargos de gerentes houve uma melhora e saltou de 9% para
17%, supervisão foi de 13,5% para 17,4% e na área funcional caiu de 26,4%
para 25,1%”. “Podemos concluir que houve uma melhora, mas pouco significativa,
considerando que mais de 40% da população é constituída por negros e pardos”,
observa, destacando outros estudos, como o do Instituto
de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado recentemente. Nele os índices
de escolaridade, renda e pobreza da população negra registraram melhoras entre
1996 e 2006, mas as condições de vida continuam inferiores às dos brancos no
Brasil. Lembrou ainda que a
CDH (Comissão de Direitos Humanos e
Legislação Participativa) do Senado aprovou um
projeto de
lei do deputado Paulo Paim (PT), que reserva para
afro-brasileiros 46% das vagas em empresas com mais de 200 empregados. A
proposta ainda será examinada pela Comissão de Assuntos Sociais, podendo ir
diretamente à Câmara, sem passar pelo Plenário do Senado.

“Só
as leis e pesquisas não bastam, se não houver a conscientização de toda a
sociedade. É imprescindível existir respeito entre as pessoas, que devem ser
analisadas pelo seu potencial e não pela cor da sua pele. Existe todo um
histórico escravagista do qual não se fala, mas que discrimina e exclui”,
assegura, reconhecendo, no entanto, que algumas empresas já possuem programas
de diversidade, porque perceberam que esse é um diferencial frente ao mercado e
seus clientes.

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Outro
avanço da causa destacados por Marcia é o trabalho de algumas Ongs, que atuam
junto aos jovens de bairros mais carentes para minimizar essa defasagem e
capacitá-los para o mercado de trabalho. Em relação à educação superior, Márcia
informa que em São Paulo tem primeira faculdade na América Latina, onde 89% de
seus alunos são afrodescendentes auto-declarados. “É importante ter uma data
para refletir sobre o assunto, mas não adianta discutir só neste dia e não
vislumbrar ações efetivas para a melhoria de vida dessa população”,
conclui.

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