Reunidos em assembleia na noite desta quarta-feira, 26, os bancários aprovaram a proposta de acordo com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), encerrando a greve que completou nove dias na região. As propostas de acordos específicos com Banco do Brasil e Caixa Federal também foram aprovadas pelos trabalhadores.
O novo acordo com a Fenaban prevê reajuste de 7,5% para os salários (que inclui aumento real de 2%) e de 8,5% para os pisos, vales alimentação e refeição (2,95% de aumento real). Quanto a PLR – Participação de Lucros e Resultados, a parte fixa e o teto adicional subiriam 10% (aumento real de 4,37%); o que equivale a um valor fixo de R$ 1.540,00. Já o teto da PLR adicional passa para R$ 3.080,00.
Para o presidente do Sindicato dos Bancários de Campinas e Região, Jeferson Boava, a nova proposta da Fenaban – antes da greve propôs reajuste de 6% (incluindo aumento real de apenas 0,58%) – e as propostas específicas do BB e Caixa Federal só foram apresentadas depois da forte paralisação nacional. “A Fenaban se calou depois do dia 28 de agosto, quando apresentou a proposta de 6% de reajuste, assim como os dois bancos públicos. O silêncio dos Bancos durou até o oitavo dia da greve, que crescia a cada dia. Os acordos aprovados refletem o poder de pressão da categoria”.