O presidente da Câmara, Carlinhos Paffaro (PR) optou por restringir o acesso à tribuna de pronunciamentos do Legislativo em época eleitoral. Ele mostrou pulso firme no combate às supostas campanhas de quem pretende uma vaga a um cargo público nestas eleições. Marcos Ferraz, que iria falar em nome da Acivi, foi o primeiro a ser barrado, na última terça-feira, 5, na primeira sessão ordinária após o recesso de julho.
Carlinhos também determinou que até o pleito de 5 de outubro não será permitida a troca na ordem da fala dos vereadores, seja na explicação pessoal, seja nos comentários de projetos, indicações e moções. Tal artifício, segundo o presidente, era utilizado como forma de usufruir de discursos anteriores durante a fala final. Os vereadores devem seguir a ordem alfabética.
Sobre a questão de barrar Marcos Ferraz, Carlinhos justificou que outra pessoa poderia falar em nome da Acivi, que não o seu presidente. A entrevista foi dada ao Jornal de Vinhedo, na semana passada. Marcos achou que foi censura.
Segundo Carlinhos, “comício e tal vai ser feito lá fora, aqui não. Cortamos porque não achamos justo que usem esse espaço para isso, porque esse lugar é sagrado”. E finalizou: “nós vamos honrar esse espaço, que é sagrado e da população”.