Cicloturismo é opção de roteiro no Circuito Litoral Norte

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A busca por contato com a natureza e atividades ao ar livre é um dos legados da pandemia que mudaram a forma de viajar dos brasileiros. E o cicloturismo, que se caracteriza por trilhas e roteiros de bicicleta feitos tanto nas cidades, quanto fora delas, foi uma dessas alternativas que vieram para ficar.

Não à toa, foi listado entre os destaques para 2022 na Revista de Tendências do Turismo organizada pelo Ministério do Turismo. A publicação, além de citar o notável aumento no número de bikes vendidas no país, reforça o surgimento de novos roteiros indicados tanto para os viajantes já habituados a esse tipo de passeio, como os iniciantes.

É o caso do Circuito Litoral Norte de São Paulo, composto pelas cidades de Bertioga, Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba, que abriga boa parte da Mata Atlântica preservada do estado.

A Região Turística conta com diversas belezas naturais, como trilhas, cachoeiras, rios e, é claro, as praias paradisíacas, atraindo os apaixonados por ecoturismo e os aventureiros que buscam rotas repletas de natureza entre o mar e a serra.

Hoje, o Litoral Norte de São Paulo conta com diversos grupos espalhados pelas cinco cidades que realizam eventos, passeios e viagens de cicloturismo de forma segura e tranquila.

Bertioga

A cidade de Bertioga conta com ciclorrotas no Parque Estadual Restinga de Bertioga, passando por praias como Guaratuba e Itaguaré, além da Trilha do Vale Verde.

Os roteiros, que vão de 9 a 15 km, passam em um dos bairros mais antigos da cidade, além de ter paradas para banho no rio Perequê-Mirim, Poço do Limão e Cachoeira do Tobogã.

Caraguatatuba

Em Caraguatatuba, há o roteiro de cicloturismo do Poço da Anta, com 15 km, que vai até a ponte da cachoeira do bairro de mesmo, ponto turístico rural de Caraguatatuba.

E, para quem busca rotas maiores, há uma de 70 km ida e volta, percorrendo a região sul da cidade, em percurso de asfalto e terra, passando por rio de águas cristalinas e cachoeira com 10 metros de altura. E também uma de 64 km, que passa pelo Parque Estadual da Serra do Mar – Núcleo Caraguatatuba, com destino à cachoeira da Petrobrás, ou dos 3 Tombos.

Ilhabela

Depois de pedalar 17 km da Vila (Centro Histórico), um mirante, um pouco antes da chegada, dá as boas-vindas com a exuberante vista panorâmica de uma das praias mais famosas de Ilhabela, a do Jabaquara.

Seus 361 metros de areia abrigam dois riachos, sendo que um deles forma uma lagoa de água doce e fresca, e casas caiçaras são envolvidas pelo verde da mata quase virgem. Águas cristalinas com tons turquesa e do lado direito lindas pedras formam verdadeiras esculturas naturais. Dá para almoçar com os pés na areia e nadar no mar de ondas fracas, que costuma ficar repleto de iates e escunas.

São Sebastião

Em São Sebastião, é possível fazer roteiros via Juquehy em direção ao bairro de Barra do Una passando por mirantes, pela ponte e pela praia de Barra do Una seguindo em estrada de terra até a Praia do Engenho e da Juréia, com parada para banho de mar e contemplação da lagoa.

Ubatuba

Itamambuca, Itaguá e Perequê-Açu são alguns dos pontos de Ubatuba que rendem um passeio de bike. Os amantes do cicloturismo podem também fazer a travessia da cidade para Paraty, passando pelo Núcleo Picinguaba do Parque Estadual da Serra do Mar (Praia da Fazenda).

Além disso, nesse ano a cidade vai receber o Gran Cup Brasil de Ciclismo, em setembro. Serão duas distâncias, 128km e 78km onde os participantes poderão pedalar a beira do Oceano Atlântico com vista para as praias mais bonitas do Brasil.

Vale lembrar que, para praticar esta modalidade, são necessárias algumas precauções para não sofrer contratempos na estrada: kits de reparo de câmaras de ar, ferramentas de ajustes e manutenção de freio entre outras peças da bicicleta.

Além disso, o tipo de bicicleta utilizada para uma viagem, deve ser além de confortável, forte e em bom estado, deve permitir que se percorra qualquer tipo de piso, asfalto ou terra. A bicicleta necessita de revisões periódicas, no mínimo uma vez por mês, devendo o cicloturista ter noções básicas de como montá-la e desmontá-la, aprender a trocar ou consertar a corrente, regular freios e troca marchas.

 

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