Desde a última quarta-feira até esta sexta, 31, a empresa Itambé, de Abrasivos, está em greve. A sede fica no Bairro Nova Vinhedo e são cerca de 80 trabalhadores parados. A greve faz parte da seqüência de paralisações dos Químicos Unificados na cidade, que já realizou greve de 9 dias na Alcar, um dia na Saint Gobain, outro dia na Kronos e um protesto na Rei Abrasivos.
Segundo o diretor dos Químicos Unificados, Norival Cunha, a empresa Itambé não abriu negociação com os trabalhadores, por isso, a greve continua. De acordo com Cunha, a empresa disse que abre negociação se os trabalhadores voltarem às atividades, porém, o Sindicato se recusa.
“Nós já tínhamos protocolado estado de greve e agora (eram 14h30 desta quarta) não há perspectiva de abrir negociação”, frisou Cunha. Os trabalhadores reivindicam Participação nos Lucros ou Resultados de R$ 1 mil; aumento salarial de 2% acima do que vier a ser negociado na Fiesp – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo; cesta básica de R$ 120,00; alimentação fornecida pela empresa e gratuitamente e outras melhorias nas condições de trabalho, de acordo com informações do sindicalista. Os Químicos Unificados reivindicam 15% de aumento salarial, mas a inflação do período é de 7,3%.