A poliomielite, muito conhecida como paralisia infantil, é uma doença contagiosa que pode infectar crianças e adultos e, em casos graves, paralisar os membros e, até mesmo, levar a óbito. A única forma de prevenção é a vacinação.
Por ser causada por um vírus que vive no intestino, a doença pode ser transmitida através do contato direto com fezes ou contaminação da água e de alimentos por fezes, além de secreções eliminadas na tosse, espirro e fala.
Os sintomas podem variar bastante, mas os mais frequentes são febre, mal-estar, dor de cabeça, de garganta e no corpo, vômitos, diarreia, constipação, espasmos, rigidez na nuca e meningite. Já os sintomas para pacientes que contraem a forma paralítica são mais graves, como instalação inesperada de deficiência motora, febre, assimetria na musculatura dos membros, flacidez muscular e diminuição ou perda de reflexos na área paralisada.
O surgimento dos imunizantes, das campanhas e das vacinações de rotina fez com que doenças como a poliomielite, sarampo e febre amarela, que eram extremamente letais, fossem eliminadas ou erradicadas no país. A baixa adesão a vacinação pode aumentar o risco de ocorrência de doenças que estavam erradicadas, como é o caso do sarampo, que foi reintroduzido no Brasil em 2018, devido a pessoas não vacinadas.