Família de Gabriela pede indenização de R$4,6 milhões para Hopi Hari

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Na manhã desta quinta-feira, 5, a família de Gabriela
Yukari Nichimura fez um pedido de indenização no valor de R$ 4,6 milhões contra
o parque de diversões Hopi Hari e seus diretores por danos morais. A jovem
morreu em um acidente no brinquedo ‘La Tour
Eiffel’, no parque, no dia 24 de fevereiro. O pedido foi
protocolado no Fórum de Vinhedo pelo advogado Ademar Gomes, contratado pela
família, que afirmou ainda, que deve pedir R$ 1 milhão à Prefeitura de Vinhedo,
que também será acionada como responsável por omissão na fiscalização e por ser
responsável pela concessão do alvará de funcionamento do parque.

Segundo Gomes, desses R$ 4,6 milhões, cada um dos pais
recebe R$ 1,5 milhão e os avós e a irmã de Gabriela recebem R$ 497, 6 mil cada. Também serão pedidos dois salários mínimos, para cada
um dos pais, datados desde o dia do acidente até 2022, data em que a
adolescente completaria 25 anos, somando uma estimativa de R$ 300 mil. A ação é
contra o parque, o presidente Armando Pereira Filho, o gerente geral de
Manutenção e Projetos, Stefan Fridolin Banholzer, o gerente de manutenção
Flávio da Silva Pereira, além do gerente de planejamento Fábio Ferreira da
Silva.

Por meio de nota, o Hopi Hari afirma que ‘vai arcar
com todas as suas responsabilidades’. E ainda diz que ‘não tem
conhecimento sobre eventual pedido formal de indenização apresentado pela
família’, mas que prestou toda assistência. Já a Prefeitura de Vinhedo
informou que desconhece tal pedido, mas que, apesar de lamentar o acidente, ele
ocorreu em um espaço privado.

O acidente foi causado porque o assento em que se
encontrava Gabriela estava com a trava desativada, o que a fez cair de altura
aproximada de 20 metros.
Os cinco funcionários que trabalhavam no brinquedo quando houve o acidente
admitiram à polícia saber do problema e disseram ter alertado os superiores.

No dia 14 de maio, o juiz da 1ª Vara Criminal de Vinhedo,
Fábio Marcelo Holanda, aceitou denúncia oferecida pelo promotor criminal
Rogério Sanches, contra 12 pessoas, por homicídio culposo, sem intenção de
matar.

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