IBGE: inflação registra queda em março

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) em março teve variação de 1,24% e ficou 0,09 ponto percentual abaixo da taxa de fevereiro (1,33%). Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o relatório de mercado divulgado nesta segunda-feira, 23, pelo Banco Central, a estimativa para o IPCA passou de 7,93% para 8,12%. Para 2016, a previsão subiu de 5,60% para 5,61%.

Pela primeira vez o IPCA deverá superar a barreira dos 8% em 2015, segundo especialistas. Se isso ocorrer, será o maior patamar desde 2003, quando ficou em 9,3%.

O IPCA-E, que se constitui no IPCA-15 acumulado por trimestre, situou-se em 3,50%, acima da taxa de 2,11% registrada nos três primeiros meses de 2014. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice foi para 7,90%, o maior desde maio de 2005 (8,19%). Em março de 2014 o IPCA-15 havia sido 0,73%.

A taxa de 1,24% registrada em março é explicada, basicamente, pelos aumentos nas contas da energia elétrica, nos preços dos combustíveis e dos alimentos que, juntos, foram responsáveis por 77,42% do índice do mês, sobre o qual exerceram impacto de 0,96 pp. Com a elevação de 10,91% na energia elétrica, o grupo Habitação (2,78%) ficou com o maior resultado no mês de março.

Detalhes

Individualmente, com 0,35 p.p., coube às contas de energia elétrica a liderança no ranking dos principais impactos. A forte elevação de 10,91% ocorrida nas contas refletiu reajustes que passaram a vigorar a partir do dia 2 de março. Tanto na bandeira tarifária vigente, a vermelha, que aumentou 83,33% ao passar de R$3,00 para R$5,50, quanto nas tarifas, tendo em vista a aplicação de reajustes extraordinários.

Com elevação de 6,25%, os combustíveis exerceram impacto de 0,31 p.p. sobre o índice do mês, sendo 0,26 p.p. de responsabilidade da gasolina, cujos preços subiram 6,68%. A alta da gasolina reflete, nas bombas, o reajuste das alíquotas do PIS/Cofins autorizado a partir de primeiro de fevereiro e que incidiu, também, sobre o óleo diesel, que ficou 4,05% mais caro. O consumidor passou a pagar, ainda, 5,32% a mais pelo litro do etanol. Com isto, IPCA-15 do grupo Transportes fechou o mês em 1,91%.

Para conferir a pesquisa completa, basta clicar aqui.

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