O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou variação de 0,71% e ficou 0,61 ponto percentual abaixo de março (1,32%). Este é o menor índice mensal do ano, que já acumula 4,56% no quadrimestre.
Esta é a maior taxa do primeiro quadrimestre desde 2003 (6,15%). No ano passado, para ser ter uma ideia, a taxa era de 2,86%. Em abril de 2014, a taxa havia ficado em 0,67%.
O IPCA mostrou que os preços subiram, em média, menos do que em março, levando-se em conta, principalmente, a energia elétrica. Este item, de grande importância no orçamento das famílias, teve variação de 1,31% em abril, mais moderada em comparação ao expressivo aumento de 22,08% apropriado no mês anterior, quando refletiu a revisão das tarifas em todas as regiões pesquisadas, ocorrendo aumentos extras a partir do dia 2 de março, fora do reajuste anual, além da alta de 83,33% sobre o valor da bandeira tarifária vigente.
Com os aumentos ocorridos, o consumidor está pagando neste ano, em média, 38,12% a mais pelo uso da energia, enquanto nos últimos doze meses as contas estão 59,93% mais caras.
Dessa forma, o grupo Habitação, onde se encontra o item energia, teve variação de 0,93%. Nele, sobressaíram, ainda, os seguintes itens: Gás de botijão (1,05%); Condomínio (0,85%); Mão de obra para pequenos reparos (0,73%); Aluguel residencial (0,72%); Artigos de limpeza (0,64%); Taxa de água e esgoto (0,61%).
Entre os grupos de produtos e serviços pesquisados, foram os gastos com Saúde e Cuidados Pessoais (1,32%) os que mais subiram em abril, enquanto a menor variação ficou registrada nos Transportes (0,11%).
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