O ministro da
Saúde, Alexandre Padilha, e o presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria,
Eduardo Vaz, lançaram, nesta quarta-feira, 1, no Rio de Janeiro, a Campanha
Nacional de Amamentação 2012. O evento integra a 21º Semana Mundial de
Amamentação, que ocorre até o dia 7 de agosto, com comemorações em todo o País.
Durante a ocasião,
Padilha anunciou R$ 45 milhões para investir na qualificação do pré-natal, em
2.120 municípios. As ações fazem parte da estratégia Rede Cegonha, lançada em
2011, para ampliar e qualificar a assistência prestada às gestantes e aos bebês
no Sistema Único de Saúde – SUS.
“As mães que
enfrentaram dificuldades de amamentar no passado foram fundamentais para
reforçar a importância de conscientizar as mulheres sobre os benefícios do
aleitamento hoje”, lembrou o ministro durante o lançamento da campanha que este
ano tem como tema “Amamentar hoje é pensar no futuro”. A madrinha deste ano é a
cantora Wanessa, mãe de José Marcus, nascido em janeiro. “Agradeço
profundamente a você, Wanessa, por ter aceitado este convite. O Ministério da
Saúde tem sempre gratidão e alegria em saber que mulheres como você nos ajudam
a acabar com mitos sobre aleitamento materno”, declarou Padilha.
A campanha
produzida pelo Ministério da Saúde e a SBP tem como objetivo incentivar às mães
brasileiras a amamentar até os dois anos ou mais e de forma exclusiva até os
sexto mês de vida do bebê. “Foi a maior descoberta da minha vida este dom que é
amamentar. Se a mulher pode e tem saúde para amamentar não há motivo para não
fazê-lo”, destacou Wanessa. O leite materno é um dos maiores aliados no combate
à mortalidade infantil. Só na última década, o Brasil reduziu a taxa em 47%,
graças a um conjunto de políticas públicas voltada para a família, a gestante e
a criança.
A Semana Mundial
de Amamentação é uma estratégia idealizada pela Aliança Mundial para Ação em Aleitamento Materno
(Waba, a sigla em inglês) e ocorre em cerca de 150 países. Esse ano, o tema
escolhido são os 10 anos da “Estratégia Global para a Alimentação de Lactentes
e Crianças de Primeira Infância” (OMS e Unicef) e seu objetivo é aprimorar as
práticas alimentares, melhorando o impacto na sobrevivência, no crescimento e
no desenvolvimento, na saúde dos bebês como um todo.