Mulheres são maioria na luta contra o cigarro

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Um estudo realizado pela Secretaria de Estado da Saúde, por intermédio do Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod), concluiu que as mulheres dependentes do cigarro querem sim parar de fumar. O levantamento, feito com base nos atendimentos da instituição, apontou que o percentual de mulheres que procurou tratamento para deixar o vício superou o número de homens. Das 524 pessoas em tratamento entre janeiro e agosto de 2008, 63% eram mulheres e 37% homens.


De acordo com o levantamento, as mulheres procuram ajuda profissional para parar de fumar porque têm mais medo que os homens de ter algum tipo de doença em conseqüência do cigarro, como câncer e complicações cardiovasculares.


O levantamento revelou também que os dependentes do sexo masculino desistem mais facilmente do tratamento que as mulheres. Entre eles, 52% não encaram o tratamento até o final. Já esse percentual entre as pacientes do sexo feminino ficou em 46%.


Em contrapartida, os homens se mostraram mais dispostos quando o assunto é a abstinência do cigarro. Do total de pacientes que ficaram sem fumar por um longo período, 47% são homens e 34% mulheres.


“O significado do cigarro para o usuário feminino e masculino é muito diferente. Eles utilizam o cigarro como um objeto de poder, força, e as mulheres fazem uso do tabaco mais por uma questão de influência”, afirma a diretora do Cratod, Luizemir Lago.


Em 2004 o Cratod foi considerado pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca) a entidade que melhor combateu o tabagismo na cidade de São Paulo. Fundado em junho de 2002, o Cratod foi implantado na zona central de São Paulo, mais conhecida como Cracolândia, por causa do alto índice de consumo de crack. O atendimento na instituição é multidisciplinar, acompanhando desde a desintoxicação até o resgate da auto-estima.

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