Nova legislação eleitoral inibe campanha nas duas primeiras semanas

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A nova
legislação eleitoral que traz uma série de imposições aos candidatos e limita o
material publicitário está fazendo com que a campanha ainda não ganhe
definitivamente as ruas. Apenas o PR, de Kalu Donato, já está com bandeiras na
maioria dos cruzamentos da cidade, uma das poucas formas de publicidade
permitida pela legislação, que impede a pintura de muros (legislação
municipal), outdoors e a entrega de camisetas e brindes.

O candidato do PSOL à Prefeitura, Rodrigo Paixão, disse que seu grupo está
cumprindo com a agenda programada e fazendo reuniões com entidades representativas
da cidade, “para colocar o que estamos pensando e também ouvir propostas”.
Rodrigo afirmou que o PSOL está elaborando o programa de governo e que esta
semana definiu o slogan da candidatura “Uma Nova Consciência para Vinhedo”. De
acordo com ele, o slogan é uma síntese do programa de Governo.

“A proposta abrange temas como combate a corrupção e adoção de medidas
preventivas, com a democratização do poder político em Vinhedo”, acrescentou
Rodrigo.

Jaime
Cruz (PV), candidato a vice-prefeito na chapa de Milton Serafim, que está
preso, afirmou que “quando o prefeito não está é o vice que assume”. “E eu
estou fazendo o meu papel, já que o candidato a prefeito não está. Já fizemos
uma dezena de reuniões com os candidatos a vereador e com o grupo de apoio. Estamos
aguardando sair o CNPJ para que os materiais sejam feitos. A legislação atual
está impondo uma série de regras e estamos seguindo”, afirmou Jaime.

O candidato a vice acrescentou ainda que a campanha não está devagar em função
dos problemas judiciais enfrentados pelo seu companheiro de coligação. “Mesmo
com a ausência de Milton, eu assumi os trabalhos políticos. Avalio que está um
rito normal, já temos comissão para elaborar o plano de governo”, contou.

Dario Pacheco, candidato do PSDB à Prefeitura, afirmou que está organizando sua
campanha, “se preparando” com a confecção da arte final dos “santinhos” e
placas. “Estamos aceitando doações e relacionamento quem vai trabalhar na
campanha. Vamos fazer uma campanha pobre”, frisou Dario Pacheco. Sua coligação com
Danilo Ferraz declarou para a Justiça Eleitoral que poderá gastar até R$ 1,5
milhão, enquanto que a coligação de Serafim declarou R$ 650 mil, a de Kalu e
Xinha R$ 500 mil, a de Marcos Ferraz e Jota deve gastar até R$ 200 mil e, por
último, está a campanha do PSOL, do Rodrigo Paixão e professor Eucimar, com
valores de R$ 100 mil.

Dario Pacheco afirmou que eles declararam gastar muito acima dos demais
candidatos porque “não terão caixa 2”.
“E se sobrar dinheiro, vamos devolver para o governo, para o TRE – Tribunal
Regional Eleitoral”, afirmou Dario. “Vamos ter a campanha humilde, igual à do
candidato Rodrigo Paixão”, acrescentou o candidato do PSDB. “Não temos recurso
ainda, se tivesse, já teria colocado a campanha na rua”, disparou Dario
Pacheco.

Marcos Ferraz, candidato do DEM à Prefeitura, afirmou que sua campanha está
“dentro do previsto”. “Esta semana, preparamos documentação para poder começar
a fazer os materiais. Não tem como sair muito na rua, mas nosso grupo de apoio
está fazendo visitas, estamos no ritmo do que a legislação impõe. Este ano está
mais rigorosa, enquanto não abre a conta e para isso precisamos do CNPJ, não
temos como comprar material. Vamos fazer tudo dentro da legalidade. Tenho
conversado com amigos de outras cidades e o ritmo é este mesmo, ainda não se vê
a campanha na rua”, afirmou Marcos.

Kalu Donato, candidato à reeleição pelo PR, afirmou que “a nossa campanha está
sendo organizada com tudo o que a lei permite”. “Não sei como está a campanha
de outros candidatos, mas estamos em ritmo normal de campanha, dentro do que a
lei permite fazer. Estamos nos organizando, já contratamos pessoas, temos
agenda de trabalho, atividades, visitas e reuniões com o nosso grupo e seguindo
os parâmetros. Já temos um esboço do plano de governo e estamos fazendo
reuniões com candidatos a vereador e lideranças de bairros para saber o que
mais colocar. Hoje (ontem, sexta-feira), por exemplo, tem a reunião sobre o
meio ambiente. E é assim, cada dia um assunto para explorar e ver o que é
melhor para a cidade”, frisou Kalu Donato. E concluiu: “estamos utilizando as
ferramentas que a lei permite, meninas na rua, plano de governo, todos os
requisitos permitidos pela lei eleitoral. A agenda está completa”.

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