Paulistas têm 10 dias para se imunizar contra a rubéola

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A
Secretaria de Estado da Saúde vai encerrar no próximo dia 12 de dezembro a
Campanha de Vacinação contra a Rubéola em todo o Estado. De acordo com o último
balanço divulgado pelo Centro de Vigilância Epidemiológica, 13 milhões de
pessoas já foram imunizadas em São Paulo.

Nos
próximos dez dias, homens e mulheres de 20 a 39 anos, público-alvo da campanha, devem
procurar as Unidades Básicas de Saúde de seu município e se proteger contra a
doença. A meta é vacinar 95% da população nesta faixa etária em todo o Estado.

No
Estado, cerca de 500 mil pessoas ainda não tomaram a vacina contra a rubéola.
Dos 645 municípios paulistas, 279 não atingiram a meta de imunizar 95% dos
homens e mulheres nesta faixa etária.
Vinhedo já atingiu a meta de vacinação, segundo informações do governo
estadual. “É importante que todos os paulistas, sejam eles homens ou
mulheres, entre 20 e 39 anos, tomem a vacina e se protejam contra a rubéola,
auxiliando na eliminação da doença no Estado de São Paulo e no Brasil”, afirmou
Helena Sato.

Segundo balanço do Centro
de Vigilância Epidemiológica (CVE), órgão da Secretaria, em 2007 foram
registrados no Estado de São Paulo 1.659 casos de rubéola, dos quais 1.122
(68%) em homens. Foi o número mais alto da doença desde 2000, quando 2.566
paulistas contraíram a doença. Em 2006 foram 66 casos. Neste ano, 696 pessoas
já contraíram a doença.

A incidência maior da doença
entre homens é ainda mais acentuada na faixa entre 20 e 29 anos, responsável
por 50,5% dos casos masculinos em 2007. Já os homens de 30 a 39 anos de idade
responderam por 28,6% das ocorrências. Nas mulheres a incidência é similar dos
20 aos 39 anos, público-alvo da campanha.

Desde 2.000 a vacina contra a
rubéola faz parte do calendário nacional de imunização e é aplicada
gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde). A primeira dose deve ser
tomada com 12 meses de vida, com reforço entre quatro e seis anos de idade. A
Secretaria também indica a vacinação para qualquer pessoa nascida a partir de
1960 que não tenha recebido nenhuma dose anterior, mas durante a campanha o
foco serão os paulistas entre 20 e 39 anos de idade.

A doença

A
rubéola
normalmente é uma doença
infecciosa benigna, mas quando ocorre durante a gestação há o risco
de Síndrome da Rubéola Congênita, que pode comprometer o
desenvolvimento do feto e causar abortamento espontâneo, morte fetal e
malformações congênitas como surdez, glaucoma, catarata e diabetes.

Os principais sintomas
são febre baixa, manchas no corpo, dores articulares,
conjuntivite, coriza e tosse.
A
vacina contra a rubéola não é indicada para pessoas imunodeprimidas (em
tratamento de câncer e aids, por exemplo) e mulheres grávidas. As
gestantes poderão ser imunizadas somente após o parto.

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