O mercado de trabalho está cada vez mais competitivo. Qualquer diferencial ajuda tanto no processo seletivo como na obtenção de salários melhores. Pesquisa divulgada pelo portal Catho aponta que a fluência em inglês tem impacto direto nesse quesito. Os profissionais com esse adicional costuma receber até 50% mais do que colegas que não falam o idioma.
“No Brasil a grande maioria das escolas de idiomas não seguem o padrão internacional de nivelamento da proficiência do Marco Comum Europeu CEFR. Desta forma, ao precisarem utilizar o idioma da rotina de trabalho, profissionais que se consideravam fluentes acabam se vendo em situações difíceis,” explicou Steven Beggs, CEO da rede Seven Idiomas, que oferece cursos de inglês e espanhol em sistema inCompany (dentro das empresas). “Desta forma, o profissional que não corre atrás de formação para dominar de fato o idioma acaba perdendo oportunidades, inclusive de promoções, correndo o risco de ficar com sua carreira estagnada. Logicamente, isto reflete nos salários, como a pesquisa da Catho apontou.”
Segundo o especialista, desde a formação escolar, as crianças e adolescentes não têm um conhecimento real do seu nível de idioma, pois como a maioria das escolas não utiliza o padrão internacional de nivelamento, nos cursos que as escolas chamam de intermediário ou avançado, os alunos obtêm um conhecimento básico ou pré-intermediário comparado com o Padrão Internacional de níveis. A situação permanece durante a carreira e o profissional que de fato tem fluência acaba sendo muito mais atrativo, especialmente para empresas internacionais.
Porcentagem por cargo
Confira quanto ganha a mais cada profissional por conta do conhecimento em inglês, de acordo com a pesquisa divulgada pelo portal Catho:
Diretores – 49%
Gerentes – 40%
Coordenadores – 62%
Supervisores – 51%
Profissionais de nível júnior, pleno ou sênior – 20%
Profissionais de operação – 19%