Servidores municipais de Vinhedo afastados por fazer parte do grupo de risco da covid-19 e que já tomaram a segunda dose da vacina, ou não, serão chamados para retomar o trabalho presencial.
O retorno gradual e monitorado ao trabalho presencial está previsto em decreto (73/2021) publicado nesta quinta-feira, 8, no Boletim Municipal. Servidores que recusaram a vacina por vontade própria também serão chamados a retomar suas atividades presencialmente.
Os servidores estão afastados do trabalho presencial na administração direta de Vinhedo e autarquias desde março do ano passado, quando foi publicado o decreto 67/2020. O novo decreto atualiza o anterior e permite o retorno ao trabalho presencial para servidores do grupo de risco, desde que vacinados com as duas doses da vacina e dentro da margem de segurança do fabricante após a aplicação da segunda dose.
Estão autorizados a retomar as funções presenciais servidores e empregados públicos municipais, independentemente da faixa etária e comorbidade, desde que imunizados com a vacina ou os que tenham recusado espontaneamente a vacinação. Deve ser respeitado o período de produção de anticorpos, previsto na bula de cada vacina.
Medidas sanitárias devem ser adotadas por cada secretaria municipal, de acordo com os decretos municipais em vigor, para receber presencialmente os servidores, como o distanciamento social e a obrigatoriedade do uso de máscara.
As secretarias ficam responsáveis por preparar o ambiente de trabalho para o retorno dos servidores municipais, organizando a rotina, fiscalizando o uso obrigatório da máscara, incentivando o uso de álcool em gel e demarcando áreas de fluxo de pessoas para evitar aglomerações.
De acordo com a Prefeitura, o Departamento de Recursos Humanos vai oferecer todo o suporte necessário para o retorno do pessoal afastado, conforme estabelece o decreto.
Cerca de 560 funcionários municipais de Vinhedo estão afastados por pertencerem ao grupo de risco da Covid-19, a maior parte deles da Secretaria de Educação e da Secretaria de Saúde.
Na Secretaria de Saúde, dos 124 profissionais afastados, 101 já tomaram a primeira dose da vacina e 48 receberam a segunda dose. Outros 18 profissionais não possuem registro de vacinação, alguns por terem recusado a imunização.