A vereadora Ana Genezini (PTB) também continua no cargo de vereadora. Na tarde desta sexta-feira, ela não teve seu mandato cassado pelo TRE – Tribunal Regional Eleitoral. Seu ex-partido, o PSDB, legenda que ela foi eleita em 2004, pediu a cadeira de volta na Câmara porque Ana mudou para o PTB. Um dos advogados do PSDB, Eduardo Pacheco, disse que não compareceu para fazer a defesa do mandato – nem da cadeira da Ana e nem de Paulino Pires, terça-feira – porque isso não era prioridade para o partido neste momento, já que os advogados estão envolvidos na campanha a prefeito de Dario Pacheco.
O julgamento do mandato do vereador Jaime Cruz, que saiu do PT e ingressou no PV, foi mais uma vez adiado. Desta vez, o pedido de vistas do processo foi feito por um dos desembargadores que analisam o caso. Danilo Ferraz, na quinta-feira da semana passada, e Paulino Pires, na última terça, não tiveram os mandatos cassados.
Processos de infidelidade partidária foram abertos em todo País porque o TSE – Tribunal Superior Eleitoral – decidiu em 27 de março de 2007 que os mandatos dos cargos legislativos pertencem às legendas e não aos eleitos. Isso porque vale a eleição proporcional em que o quociente eleitoral é levado em consideração e todos os componentes de uma legenda ou coligação ajudam os primeiros a serem eleitos.