Região tem espetáculo em homenagem às Olimpíadas

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No próximo final de semana, nos dias 11 e 12, o Teatro Castro Mendes, em Campinas, sedia um espetáculo de dança em homenagem às Paralimpíadas e Olimpíadas. A classificação é livre e a peça tem ingressos que vão de R$ 30 a R$ 90, dependendo do lugar escolhido.

O espetáculo apresentado será VeRo, criado a partir da combinação entre alguns dos espetáculos mais notórios da Cia de Dança Deborah Colker, Rota e Velox, com movimentos artísticos que remetem à prática esportiva como veículo para a liberdade expressiva e orgânica refletida no espírito olímpico.

Deborah Colker será a diretora de movimento responsável pela cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos.

A peça, com intervalo, tem cerca de 1h40 de duração. O Teatro Castro Mendes fica na Praça Correa Lemos, s/n°, na Vila Industrial. Ingressos podem ser adquiridos pelo site www.compreingressos.com.

Coreografia

Deborah resolveu juntar partes de Velox, espetáculo lançado em 1995 e Rota em 1997, dois dos maiores sucessos de público da Companhia, tendo tido mais de 2 milhões de espectadores em suas apresentações, criando assim o espetáculo VeRo. Em seu primeiro ato, os movimentos Ostinato, Cotidiano e Sonar utilizam o vocabulário do balé clássico e da dança contemporânea, brincando com gestos do dia a dia e movimentos no solo; imprimindo força, leveza, humor, velocidade e dinâmica, marcas registradas de Deborah.

Com um repertório de gestos ordinários transformados em movimentos, carregados de intenção, mas fora de seus contextos, eles evocam o drama, a comédia, o lúdico e o patético, se destacando com seu ritmo e precisão, na busca pelo equilíbrio perfeito. No fundo da cena, o palco verticaliza-se em uma parede de 7 metros de altura, onde os bailarinos realizam um balé aéreo desafiando a lei da gravidade com irretocável desenvoltura.

No segundo ato, os bailarinos se deslocam em estado de flutuação, como astronautas dentro de uma nave sem gravidade. Os movimentos ganham novas densidades, em meio a manobras milimétricas e vagarosas que demandam um equilíbrio e resistência muscular incomuns, os bailarinos experimentam várias possibilidades de caminhar em suspensão, em todos os sentidos e direções.

Por fim, uma roda de 5 metros de altura toma conta do palco. Inspirada nos parques de diversões e na rotação da Terra, é a mais perfeita tradução material da investigação em torno da física e da mecânica do movimento. Todos os movimentos dentro e fora da roda buscam a circularidade. Em fluxo contínuo, os bailarinos dançam sob forças centrífugas e centrípetas, a ação propaga-se por cada uma das seis escadas e pelos meandros da roda, desenhando uma profusão de imagens de grande impacto visual.

VeRo coloca em cena a eletrizante combinação de vitalidade e perigo, compilando no palco as marcas características do trabalho de Deborah Colker e forma um terceiro espetáculo que propõe uma ocupação radical do espaço cênico, expondo com proeza os questionamentos de sua coreógrafa sobre a física dos movimentos.

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