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Os três vereadores que compõem a CPI das Apostilas – Toninho
Falsarella (PSB), Ana Genezini (PTB) e Gilberto Lorenzon (PSDB) – chegaram à
conclusão, tarde desta quinta-feira, que houve “lesão aos cofres públicos e
possível enriquecimento ilícito, por ato de improbidade administrativa”. A CPI
foi aberta para analisar o material didático comprado pela Prefeitura e
entregue aos alunos da Rede Municipal de Ensino.
Os vereadores oposicionistas querem agora que a Câmara instaure
Comissão Processante para cassar o prefeito Kalu Donato e a vereadora Kátia
Tramontano Mingarelli (PT), que participou do processo de análise do material
das empresas que participaram do processo licitatório como educadora, não como
vereadora. Também escrevem que o contrato da Prefeitura com a empresa Múltipla
deve ser interrompido. CPIs com o mesmo assunto e empresa foram abertas nas
cidades de Limeira e Valinhos, mas foram arquivadas porque os vereadores não
concluíram irregularidades.
Na reunião da tarde desta quinta-feira, a vereadora Ana Genezini
lia o relatório de 90 páginas, mas a Comissão decidiu interromper a leitura. Depois
disso os três membros voltaram ao plenário e Ana leu somente a conclusão. Eles
então votaram o relatório e concederam entrevistas a imprensa. Veja a matéria
completa com entrevista de todos os envolvidos na edição deste sábado, 13, do
Jornal de Vinhedo.
