Sábado é Dia Mundial da Luta Contra as Hepatites Virais

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Silenciosas, com alto poder de contágio e, em alguns casos,
bem perigosas. Assim são as Hepatites Virais, doenças que podem ser causadas
por 6 tipos diferentes de vírus – A, B, C, D, E e G. As duas primeiras podem
ser prevenidas por vacinas muito seguras e efetivas, e a prevenção da hepatite
B praticamente elimina o risco de hepatite por vírus D. Essas infecções causam
inflamação do fígado e acometem cerca de 2 bilhões de pessoas, segundo a OMS –
Organização Mundial da Saúde. Por isso, tem uma data dedicada especialmente a
elas: o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais, dia 28 de julho.

A hepatite A é transmitida por meio da ingestão de alimento
e água contaminados ou de uma pessoa para outra. Seu impacto depende de vários fatores, como a
idade e presença de comorbidades. A infecção é assintomática em cerca de 70%
das crianças menores de 5 anos. Acima desta idade, 70% dos infectados têm
náuseas, vômitos, mal-estar, falta de apetite, febre e icterícia (pele e olhos
amarelados). Portadores dos vírus B e C ou de outras doenças hepáticas crônicas
apresentam maiores taxas de complicação.

Até cerca de 10% dos casos de hepatite A demandam
internações devido a complicações como mal-estar e desidratação. A doença pode
ainda causar a morte por falência do fígado. A letalidade, considerando-se
todos os casos, é cerca de 0,3%. Em adultos com mais de 40 anos, a evolução
grave é mais comum e o número de óbitos pode chegar a 2%.

A hepatite B é mais perigosa, pois pode se tornar crônica,
evoluindo para cirrose ou câncer. Pode ser transmitida da mãe para o filho (no
momento do parto) ou por meio de fluídos e secreções corporais – como, por
exemplo, contato sexual, agulhas não descartáveis e até compartilhamento de
alicates de unha –, a doença é causada por um vírus extremamente resistente, de
50 a 100
vezes mais contagioso do que o da AIDS. A OMS estima que 350 milhões de pessoas
infectadas pelo vírus da hepatite B são portadores crônicos da doença – em
torno de 5% da população mundial. Dos portadores crônicos adultos, 20% podem
desenvolver cirrose e 5% podem evoluir para o câncer hepático. Cerca de 600 mil
pessoas morrem anualmente em consequência das formas agudas ou crônicas.

Nem todos que contraem a hepatite B apresentam sintomas, e
maioria das crianças infectadas é assintomática. No caso dos adultos, boa parte
apresenta sinais de febre, fadiga, perda de apetite, náuseas, dor abdominal,
urina escura e icterícia.

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