No final de dezembro, tem início o verão. Este é o período do ano que mais chove em Vinhedo. Por conta disso, um problema que muitas vezes aparece nas residências é a goteira. A recomendação dos especialistas é resolver o problema antes da época de chuvas, enquanto o sol ainda não dá descanso.
“Telhas quebradas, telhas com má fixação e pouca sobreposição são os três fatores mais comuns que causam as goteiras”, conta a arquiteta Rosemeire Albuquerque. “E os três podem ser evitados, basta estar atento e comprometido com a integridade do imóvel”, completa.
A dica é checar o telhado a cada três meses, de preferência com a contratação de um profissional. Albuquerque sugeriu utilizar papel impermeabilizante entre o telhado e o forro. “Funciona e pode ser aplicado durante e após a construção de um imóvel”, explica.
Passagens de luz são indícios de que goteiras podem acontecer. “Onde entra luz pode entrar água também. É um pouco óbvio, mas em um primeiro momento não chama a atenção dos moradores”. Outra maneira de identificar futuras goteiras: detectar pontos de umidade e manchas no telhado e no forro. “Eles fazem contraponto com a pintura da casa, por isso é fácil de achar.”
Papéis, poeira, folhas trazidas pelos ventos fortes – estas são carregadas com mais frequência em janeiro e fevereiro – são depositadas no telhado, comprometendo o escoamento das águas sobre as coberturas e sua drenagem até o solo. Acúmulo de limo é também um problema. “Esse é um tipo de bolor que escurece e esfarela as telhas”, explica a arquiteta. “Recomendo a utilização de hipoclorito de sódio para eliminar as concentrações.”