A Sanebavi adiantou o início da Operação Estiagem, que traz medidas para o uso da água e também define sanções no caso de infrações. A antecipação ocorre em função da própria estiagem, que segundo a autarquia, chegou mais cedo neste ano, e também do aumento no consumo em decorrência da pandemia.
A Operação Estiagem 2020 está prevista no Decreto Municipal 110, publicado na edição de 21 de maio do Boletim Municipal. As ações são válidas por 120 dias, podendo ser prorrogada por igual período se houver necessidade.
Está proibido utilizar água distribuída pela Sanebavi e de fontes privadas para molhar gramas ou jardins, lavar calçadas, ruas, varandas, pátios ou quintais e veículos. Os estabelecimentos lava-jatos deverão possuir sistema que reduza o consumo de água tratada ou que permita a reutilização.
Além das proibições citadas, o decreto também prevê a possibilidade de requisição administrativa de recursos hídricos particulares e imóveis que possuam em seus limites lagos, nascentes e outras formações aquíferas para atender as necessidades de abastecimento do município.
Em caso de descumprimento o usuário será multado. O valor corresponde a uma vez o valor do preço público da ligação de água vigente ao período da infração, hoje em R$ 523,26. Estarão dispensados da multa os casos em que forem constatados no ato da fiscalização a utilização de água de reuso.
Neste período crítico, a orientação é para que todos utilizem a água apenas para as necessidades básicas (higiene pessoal, preparo de comida, lavagem de roupas e utensílios).
“Temos monitorado o consumo diariamente e o que percebemos no último quadrimestre foi uma alta considerável. Em maio, por exemplo, historicamente, ocorre uma queda na utilização de água. Neste ano ocorreu o contrário. No mês passado tivemos o maior consumo mensal dos últimos anos, com total de 481,8 mil m³. Só para se ter uma ideia, em maio de 2019 contabilizamos 412,5 mil m³, uma diferença de mais de 16%”, completou a superintendente da Sanebavi, Andrea Campos.
O desperdício de água pode ser denunciado através dos telefones 08007747123 ou (19) 3876-9880 e ainda, através de e-mail: [email protected].