Sindicato dos Químicos pára mais uma empresa em Vinhedo

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Uma greve iniciada na manhã desta segunda-feira, 27, parou a produção da Kronos Indústria de Abrasivos, no Distrito Industrial de Vinhedo. A empresa tem cerca de 100 trabalhadores. De acordo com o Sindicato dos Químicos Unificados, responsável pela mobilização, em 14 de outubro, em assembléia, os trabalhadores aprovaram uma pauta de reivindicações, que foi protocolada junto à empresa. Nessa mesma assembléia eles aprovaram o estado de greve.

Ainda de acordo com o Sindicato, em reunião realizada no dia 21, a Kronos apresentou uma proposta de, com base na campanha salarial, repor a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), mais 1,5% de aumento real e Participação nos Lucros e Resultados (PLR) no valor de R$ 700,00. Esta proposta não foi aceita pelos trabalhadores.

Ficaram de fora das propostas da Kronos o atendimento da redução na jornada de trabalho com sábados livres, a aplicação de uma hora integral como período de descanso/refeição e melhores condições no ambiente de trabalho. A greve é por tempo indeterminado, até que a empresa faça uma proposta que seja possível ser aceitável.

A campanha salarial

A campanha salarial da categoria do ramo químico tem 1 de novembro como data-base. Além de reivindicações específicas por fábricas, as propostas gerais protocoladas junto à patronal, em São Paulo, são: a) 15% de aumento; b) garantia de emprego aos doentes e acidentados; c) cesta básica gratuita; d) licença maternidade de 180 dias já; e) redução da jornada de trabalho; e e) combate à precarização das condições de trabalho.

A campanha dos Químicos Unificados é centralizada e unificada na Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas (Fetquim), formada pelos sindicatos Químicos Unificados (Campinas, Osasco e Vinhedo), Químicos e Plásticos de São Paulo e Químicos do ABC, que, somados, representam cerca de 130 mil trabalhadoras e trabalhadores no estado de São Paulo.

Além da greve desta segunda na Kronos, na base territorial do Sindicato Químicos Unificados, na atual campanha salarial, já ocorreram greves na Saint-Gobain e Alcar, em Vinhedo; na GVS em Monte Mor e na Rhodia, em Paulínia. Ocorreram também diversas assembléias com atraso no início da produção, como, por exemplo, na Natura, em Cajamar; na Plascony, em Santana de Parnaíba; na Hidroall, em Valinhos; e na 3M, em Sumaré.

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