Tabagismo é inimigo da saúde e da beleza

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A primeira vítima do cigarro é a aparência do fumante: a pele perde o viço e começa a envelhecer precocemente, os dentes ficam amarelados, o hálito não fica mais tão fresco… Depois vêm as rugas e a flacidez. Devido à nicotina, o organismo dos fumantes produz menos colágeno, responsável pelas fibras elásticas da pele. Por causa disso, eles apresentam maior flacidez e mais rugas precoces no rosto. E aquele amarelo que tinge os dentes, a pele e as unhas dos fumantes? É obra do alcatrão, substância responsável por diversos tipos de câncer associados ao hábito, entre eles os de pulmão, boca e bexiga.


E quando cigarro e sol se juntam, o estrago é muito maior para a aparência. Estima-se que a pele das pessoas que tomam sol e fumam envelhece dez vezes mais rápido do que a de quem não têm esses hábitos. Isso ocorre porque a exposição solar, da mesma forma que a nicotina, destrói as fibras de colágeno e elastina, apressando o processo de envelhecimento.


Perigo em cirurgias plásticas


E quem pensa em resolver todos estes problemas estéticos provocados pelo tabagismo com uma plástica, pode não conseguir, pois além de causar a dependência, a nicotina tem efeito vasoconstritor na microcirculação sangüínea. Ou seja, reduz o diâmetro dos pequenos vasos, dificultando o aporte de oxigênio e de nutrientes que as células recebem por meio do sangue. “A vasoconstrição causada pela nicotina compromete o processo de cicatrização após as cirurgias. Durante uma cirurgia que envolve o descolamento do tecido cutâneo, há uma natural diminuição da vascularização. Ou seja, a associação desses dois fatores: cigarro + cirurgia potencializa os efeitos negativos sobre a pele. Por essa razão, cirurgiões plásticos americanos estão deixando de operar pacientes que fumem mais de um maço de cigarros por dia. Além do risco de necrose e gangrena, há possibilidade de abertura da sutura e de a pele voltar a enrugar em razão da menor sustentação dos tecidos”, afirma o cirurgião plástico Ruben Penteado, diretor do Centro de Medicina Integrada.


Segundo Penteado, “devido ao seu efeito vasoconstritor, o cigarro reduz a oxigenação do fluxo sangüíneo e retarda o processo de recuperação no pós-operatório. Além disto, compromete o sistema respiratório, deixando o paciente mais suscetível a infecções, problemas de cicatrização, necrose e intercorrências referentes à anestesia, trombose e embolias”, explica o médico.


Ninguém desconhece a influência do fumo no câncer de pulmão, em outros tipos de câncer e nas enfermidades cardíacas. “Entretanto, a maioria das pessoas não sabe que existe uma relação causal entre o tabagismo e as complicações pós-cirúrgicas. Há, de fato, a necessidade de muita educação e divulgação para que as pessoas realmente sejam informadas sobre este fator de risco”, defende o cirurgião plástico.


Para de fumar e engordar


Sempre ouvimos dizer que quem pára de fumar, engorda. “Isso pode acontecer logo no início do processo porque o cigarro acelera um pouco o metabolismo. Mas está longe de ser um motivo para não largar o vício”, defende o médico nutrólogo do Centro de Medicina Integrada, Thiago Volpi.


Parar de fumar predispõe realmente ao ganho de peso. Vários fatores concorrem para esse fato. Inicialmente, a bem conhecida redução do apetite causada pela nicotina deixa de atuar, liberando os estímulos de fome que passam a ser normais ao invés de exacerbados, como pensam alguns.


“É possível parar de fumar e não engordar, seguindo um plano alimentar que fracione alimentos e evitando aqueles que naturalmente se relacionam fortemente com o fumo, como as bebidas alcoólicas e o café. Nesse processo devem ser priorizados aqueles que afastam a vontade de fumar, como as balas e os doces em suas versões lights, principalmente aqueles com sabor mentolado e de frutas. Parar de fumar não faz o paciente sentir fome além do normal. O que ocorre é que ao abandonar o cigarro, o paladar volta a funcionar e surge ‘a fome normal dos não-fumantes’, antes reprimida pelo fumo”, explica Thiago Volpi.


O médico destaca também que a atividade física é ainda mais importante após a decisão de parar de fumar. “Não apenas para evitar o ganho de peso e acelerar o metabolismo, mas também para diminuir a ansiedade, o estresse e a irritabilidade. Incentivamos os pacientes a praticar principalmente as atividades aeróbicas – de intensidade leve e moderada -, como a corrida, que provocam liberação de endorfina, conhecida como o hormônio do prazer e do bem-estar”, diz o nutrólogo.


Serviço


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