O Teatro Municipal Sylvia de Alencar Matheus receberá uma
das mais consagradas atrizes brasileiras. Laura Cardoso estará na cidade com o
espetáculo “Hoje eu me chamo Dinorá”. As apresentações serão nos dias 26 e 27
deste mês.
Ambientado nos anos 60, a
peça tem texto de Janete Clair e adaptação de Maria Carmem Barbosa. D’Artagnan
Jr. Nívea Helen, Dani Calabresa e Talitha Hansted completam o elenco.
O enredo
Na montagem,
Dinorá Félix, uma mulher elegante, solteira, gerente dedicada da cadeia de
lojas Máximo no Rio de Janeiro, tem que viajar para Minas, pois seu padrasto
acabou de falecer. O recém nomeado gerente das lojas Máximo de agência de
Dracena, em São Paulo,
com quem Dinorá mantém longas conversas pelo telefone, Gilberto Sampaio, está
indo para o Rio de Janeiro. É um encontra marcado. Embora nunca tenham se visto, são simpáticos
um ao outro e mantêm longas conversas ao telefone.
Nesse primeiro grande desencontro começa a história. Cilene, a secretária
‘faz-tudo’ de Dinorá, recebe sua colega, também empregada Marta, a
pernambucana, e conversa vai conversa ela confidencia a sua amiga Marta que
hoje ela fará uma loucura. Cansou de ser Cilene, quer ser outra pessoa…
Afinal, todo mundo tem esse direito.
Hoje ela vai se chamar Dinorá! Marta dá a maior força e as duas partem para o
armário de Dinorá, agora disponível, para escolherem o traje que ela escolherá
para sair na noite carioca.
Em Minas o
doloroso encontro de Dinorá com Elisa, sua mãe adotiva, faz com que as duas
confessem suas dores e angústias. Dinorá, uma linda mulher negra, é filha
adotiva desse casal que só fez amá-la, mimá-la e prepará-la para vida. Mas tudo
disso não diminui sua tristeza de ter sido abandonada ao nascer. Elisa não se
conforma com esse sentimento de Dinorá. Procura abrandá-lo, e, por isso, ela
guarda um grande segredo que jamais revelará.
Vale dizer que a mãe de Dinorá, dona Elisa, é uma mulher a frente do seu tempo.
Entende que Alceu, seu amado marido, o falecido, foi na hora que tinha que ir e
que agora sua vida tem que ser outra. Mato, boi, vaca e passarinhos nunca mais.
Trinta anos acordando com as galinhas? Chega.
Ela decide voltar para o Rio de Janeiro com Dinorá, ver a grande cidade, e pra
isso, ela quer morar em São Paulo
e, se possível, ter um viaduto passando por dentro do seu apartamento. Ela está
ávida por barulho. Elisa é uma mulher especial!
Dinorá se rende ao desejo da mãe e as duas partem para o Rio de Janeiro.
Nesse ínterim, Gilberto e Romeu chegam à Máximo do Rio de Janeiro. Romeu é pura
alegria. É a cidade maravilhosa onde ele já esteve uma vez, mas não deu para
conhecer porque sofreu um desmaio na praia de Copacabana, devido a uma
insolação, mas dessa vez o Rio que o aguarde. Já Gilberto curte a tristeza de
ter tido todos os seus planos e projetos perdidos devido à morte do pai de
Dinorá.
A partir desse momento a história ganha outro rumo. Romeu vai à casa de Dinorá
e encontra Cilene, que se faz passar por Dinorá, enquanto ele se faz passar por
Gilberto. Os dois se atraem e ficam juntos uma noite. O dia seguinte é
doloroso. Como contar para o seu chefe que esteve com a mulher que ele
ama? Dinorá, definitivamente, não é a
santa que ele pensava ser.
Os dois e enfrentam e rompem. Na casa de Dinorá a chegada dela com a mãe faz
com que ela fique sabendo que Cilene esteve com Gilberto (Romeu) e os dois
estão apaixonados. O drama está feito. Elisa conhece Marta, a amiga nordestina
de Dinorá que passa a ter por Elisa um grande carinho. E são elas, juntas e de
uma forma pouco convencional que resolverão esse grande “imbróglio”dando um
final feliz para a história.
Serviço
“Hoje eu
me chamo Dinorá”
Data: Sábado, dia 26, às 21h e
domingo, dia 27, às 19h
Gênero: Comédia
Ingressos:
Na bilheteria R$ 40, antecipado R$ 30, estudantes R$ 20 e na promoção com cupom
do Jornal de Vinhedo R$ 25
Teatro
Municipal Sylvia de Alencar Matheus – Rua Monteiro de Barros, 101
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informações: (19) 3826-2821
