Vinhedo encerrou 2024 com um desempenho expressivo no comércio exterior, registrando US$ 416,77 milhões em exportações. O município foi o quarto maior exportador da Região Metropolitana de Campinas (RMC), superado apenas por Campinas, Paulínia e Indaiatuba. Os números foram divulgados pela Comex Stat e refletem a força econômica de Vinhedo no cenário regional.
Ranking de exportações na RMC
Campinas liderou as exportações regionais, com US$ 983,86 milhões (R$ 5,97 bilhões), seguido por Paulínia (US$ 807,37 milhões), Indaiatuba (US$ 730,29 milhões), Vinhedo e Americana (US$ 408,12 milhões). Juntas, as 20 cidades da RMC somaram US$ 4,9 bilhões (R$ 29,76 bilhões) em exportações, o terceiro melhor desempenho em 12 anos.
Importações e déficit na balança comercial
Por outro lado, as importações da RMC atingiram US$ 15,89 bilhões (R$ 96,51 bilhões) em 2024, resultando em um déficit comercial de US$ 10,9 bilhões (R$ 66,2 bilhões). Paulínia foi a cidade com o maior volume de importações, registrando US$ 4,5 bilhões (R$ 27,33 bilhões), enquanto Vinhedo importou US$ 1,16 bilhão, ocupando a quarta posição na região.
Participação no comércio exterior de São Paulo e do Brasil
As exportações da RMC em 2024 representaram 6,43% do total de US$ 76,3 bilhões (R$ 463,44 bilhões) do Estado de São Paulo. O estado é o principal exportador do país, com uma participação de 22,64% no resultado nacional de US$ 337,04 bilhões (R$ 2,04 trilhões).
Já as importações regionais corresponderam a 20,95% do total estadual de US$ 75,84 bilhões (R$ 460,65 bilhões). Apesar do déficit comercial, o desempenho da RMC reforça sua relevância como um dos polos econômicos mais dinâmicos do país.
Desempenho mensal de dezembro
Em dezembro, a balança comercial da RMC apresentou um déficit de US$ 763,53 milhões (R$ 4,63 bilhões). As exportações no mês totalizaram US$ 378,53 milhões (R$ 2,29 bilhões), enquanto as importações somaram US$ 1,14 bilhão (R$ 6,92 bilhões).
Impacto e perspectivas
O crescimento das exportações de Vinhedo e a representatividade da RMC no comércio internacional mostram o potencial industrial e logístico da região. Apesar do déficit na balança comercial, os números destacam a importância estratégica do polo regional, que continua atraindo investimentos e ampliando sua participação no mercado global.
