Às 11h20 desta quinta-feira, 6, o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) atinge a marca de R$ 1,5 trilhão. Esse valor é o total de impostos, taxas e contribuições feitas pela população brasileira desde o início do ano.
Em 2015, essa mesma quantia foi registrada dia 2 de outubro. Esse atraso de quatro dias na arrecadação decorre dos efeitos da crise econômica brasileira. “A arrecadação dos cofres públicos continua caindo em virtude do processo recessivo que ainda se abate sobre a economia. Sendo assim, os governos precisam controlar seus gastos e, nesse sentido, é urgente a aprovação da PEC do Teto. Além disso, é necessário diminuir o tamanho do Estado, estimulando concessões e privatizações, para que o Tesouro obtenha novas receitas”, comenta Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp). “Se o governo está sentindo dificuldade quanto aos gastos, a população sente isso em dobro”.
Segundo Burti, “não há necessidade – e nem possibilidade – de aumentar impostos no país, visto que a carga tributária já é uma das maiores do mundo e tal medida apenas aprofundaria os efeitos da recessão”, complementa Burti. Ele ressalta que no Brasil paga-se muito imposto, mas pouco desse dinheiro se reverte em bem-estar social.
O Impostômetro foi implantado em 2005 pela ACSP para conscientizar o cidadão sobre a alta carga tributária e incentivá-lo a cobrar os governos por serviços públicos de qualidade. Está localizado na sede da ACSP, na Rua Boa Vista, centro da capital paulista. Pelo portal www.impostometro.com.br é possível levantar outras informações.