No último sábado, 20, chegou ao fim mais uma edição do Horário de Verão. A partir de domingo, todos os vinhedenses tiveram que atrasar em uma hora seus relógios, assim os moradores das regiões sul, sudeste e centro-oeste do país. Essa pequena alteração nos ponteiros, porém, pode trazer dificuldades nos próximos dias para algumas pessoas. A médica Rossana Maria Russo Funari dá algumas sugestões para amenizar esses efeitos colaterais.
Para Rossana Maria Russo Funari, que é clínica geral e geriatra do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, é comum que a adaptação dure, em média, sete dias. “Além da sonolência, algumas pessoas podem apresentar outros sintomas, como enxaqueca, dor de estômago e alteração do apetite.
Para evitar problemas durante esse período, Rossana recomenda, na medida do possível, preparar-se para dormir, mais ou menos, no horário de sempre (do relógio). “Uma boa dica é dormir com as janelas abertas, pelo menos nos primeiros dias, para que seja possível acordar naturalmente com a claridade”, orientou. Isso ajudaria na sincronização dos relógios físico e biológico. Além disso, é importante evitar bebidas que tirem o sono, caso do café, refrigerantes e alguns tipos de chá que contêm cafeína.
Outra recomendação importante é não dirigir por várias horas seguidas (ao pegar estradas, por exemplo), durante os dias em que a pessoa estiver mais sonolenta e cansada.
De acordo com a médica, dependendo do estilo de vida, a pessoa pode ter mais ou menos desconforto na mudança de horário. Pessoas que têm uma vida mais regrada quanto aos horários de alimentação e de sono, tendem a ser mais afetadas. “Se a pessoa costuma acordar muito cedo para trabalhar, a mudança é mais perceptível. No fim do Horário de Verão, a tendência é dormir mais tarde, enquanto o relógio biológico está ‘programado’ para acordar mais cedo. Isso prejudica o rendimento”, explicou.