Pesquisa: 40% dos casos de cegueira infantil podem ser evitados

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Existem 1,4 milhões de crianças cegas no mundo (0 a 15 anos). Cerca de 40% das causas de cegueira infantil são tratáveis e podem ser evitadas. Os dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS). Outro estudo da OMS aponta 15 milhões de crianças em idade escolar (incluindo Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Venezuela) com problemas de refração – miopia, hipermetropia, astigmatismo, presbiopia – que podem interferir em seu desempenho diário (problemas de aprendizado, autoestima e de inserção social).

A médica oftalmologista e diretora da Sociedade de Oftalmologia Pediátrica da América Latina, Marcia Beatriz Tartarella, reforça os dados: “o desempenho escolar e o aprendizado estão muito relacionados à visão”. Ela explica que a alfabetização depende da visão saudável. “Na escola, a visão é o sentido mais sobrecarregado de informações, tornando-se essencial tanto para a visão à distância, na lousa, como perto, no caderno”, detalha. Ela complementa explicando que essa mudança constante de foco entre longe e perto provoca esforço visual e, por isso, exige boa saúde ocular.

Apenas no Brasil, a Agência Internacional de Prevenção de Cegueira, ligada à Organização Mundial de Saúde, estima que 33 mil crianças ficam cegas por doenças oculares que poderiam ter sido evitadas ou tratadas precocemente e que pelo menos 100 mil têm alguma deficiência visual.

Dessa forma, torna-se imprescindível cuidar constantemente da visão das crianças para evitar problemas de saúde. Mas Marica Beatriz lembra que nem sempre todos os cuidados são devidamente tomados pelos pais. Por esse motivo, a Transitions Optical, em parceria com a médica, aproveita a chegada do verão para elaborar algumas dicas para preservar a saúde dos olhos das crianças especialmente nessa época:

• Queixas como cansaço depois da escola, olhos vermelhos, piscar excessivo, dor de cabeça, falta de atenção no aprendizado e baixo desempenho escolar devem ser, segundo a médica, observadas. Caso um desses sintomas aconteça, ela recomenda: “procure o pediatra ou o oftalmologista para a melhor avaliação da criança”.

• Especificamente no verão, precauções devem ser tomadas para evitar queimaduras solares nos olhos, que ocasionam vermelhidão e ardor excessivos. “As conjuntivites também são frequentes no verão, acompanhadas de secreção e desconforto ocular. Nestes casos, os pais das crianças devem procurar um oftalmologista”, alerta a especialista.

• A exposição sem proteção ao sol ocasiona outros danos oculares, como a catarata e alterações na retina, que podem resultar, inclusive, em perda da visão.

• Para minimizar a possibilidade dessas doenças surgirem, a médica indica o uso de óculos com proteção das radiações solares UVA e UVB.

• A proteção com lentes apropriadas deve ser iniciada já nos bebês, pois os efeitos da radiação UV se acumulam com os anos de exposição ao sol.

• Atitudes básicas podem evitar conjuntivites no verão, como evitar coçar os olhos, manter mãos limpas e lavadas com sabonete, limpar os olhos com água pela manhã.

• Cuidado com o uso de protetores solares de pele na região ao redor dos olhos das crianças.

• É importante que os pais fiquem atentos aos cuidados com os olhos dos filhos não só durante a exposição intensa ao sol, considerando que os raios UV estão presentes ao longo do ano com maior ou menor intensidade. “Optar por armações com lentes fotossensíveis é uma ótima opção já que este tipo de lente ajusta a quantidade de luz que chega aos seus olhos e protege contra os raios UV”, pondera a médica.

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