Cresce O número de mulheres que engravidam depois dos 40 anos. Segundo pesquisa da Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard, até 25% das gestações em idade materna avançada resultam em aborto.
Quando uma mulher com 20 anos engravida, a chance de ocorrer o aborto espontâneo é menor. A taxa de bebês nascidos prematuramente também é mais alta e chega a 15% devido às complicações com a diabete e hipertensão.
A preocupação por uma carreira sustentável e a busca por um relacionamento estável são alguns dos motivos que levam as mulheres a adiarem a gravidez.
As vantagens em esperar para engravidar estão principalmente relacionadas à maturidade da mãe, uma vez que, após os 40, nutrirá decisões mais perspicazes sobre os recém-nascidos, como métodos de criação, alimentação e cuidados em geral.
As desvantagens, porém, dizem respeito à dificuldade da concepção de um filho, que aumenta com o passar dos anos. O principal motivo disso é que o número de óvulos começa a diminuir 15 anos antes da menopausa. Além disso, os óvulos produzidos podem apresentar defeitos nos cromossomos, responsáveis por aumentar os riscos de aborto espontâneo ou malformações.
Recente estudo publicado pela revista médica americana “Fertility and Sterility” apontam que para conceber um bebê após os 40 anos, há apenas 25% de chance da concepção ser feita com os próprios óvulos da mulher. Aos 43, esse número cai para 10% e aos 44, a chance despenca ainda mais, para 1,6%. Informações são do Baby Center.
Mas hoje em dia há métodos cientificamente desenvolvidos que auxiliam com a gravidez. Um deles é por meio da doação de óvulos de mulheres mais jovens. Nesse caso, o risco da gravidez não dar certo é o mesmo que da doadora.
Por isso, antes de tudo, a principal recomendação é buscar um especialista médico em fertilização o quanto antes, para então seguir conforme os passos sugeridos.