Pessoas com lúpus que seguem tratamento correto podem ter uma ótima qualidade de vida, inclusive mulheres podem ficar tranquilas durante a gravidez.
“Quanto mais precocemente identificar a doença e iniciar os cuidados apropriados, o indivíduo terá mais chances de levar uma vida normal, acompanhada de uma taxa de mortalidade baixíssima e gestações sem problemas, por exemplo”, afirmou a Dra. Branca Dias Batista de Souza, professora de reumatologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.
Mais comum em mulheres jovens na fase fértil, o lúpus é uma doença inflamatória sistêmica. Segundo a professora, é uma doença autoimune, ou seja, o indivíduo produz anticorpos que atacam o próprio organismo.
Não infeccioso, o paciente com lúpus já nasce com a predisposição para desenvolver a doença, que pode acometer diversos órgãos e sistemas do corpo humano.
Confira os principais sintomas da doença:
• Dores ou inflamações nas articulações
• Febre
• Emagrecimento
• Cansaço
• Falta de apetite
• Lesões na pele
• Irritações na pele após exposição ao sol
A professora afirmou, ainda, que 70% dos pacientes com lúpus apresentam problemas de pele e 50% terão complicações nos rins. “Também é comum o acometimento de partes como as articulações, o sistema nervoso central e as células do sangue. Geralmente, o órgão menos prejudicado é o fígado”.
Após o diagnóstico, é necessário avaliar a extensão da doença e qual a melhor forma de tratá-la. “O tratamento básico é realizado com corticoide e/ou imunossupressores. Contudo, depende dos órgãos acometidos”, finalizou ela.