Mau humor, dor de cabeça, cansaço. Estes são apenas alguns sintomas do estresse. Já reparou que pessoas em grandes picos de estresse levam imediatamente a mão ao coração? Esse é um reflexo que certamente corresponde à realidade, já que a má alimentação pode ser uma rota de fuga para o estresse, o que pode elevar os níveis de colesterol e, consequentemente, desenvolver doenças cardíacas. O importante é criar mecanismos para lidar com este problema e evitar situações que podem fazer mal à saúde.
Pesquisadores da Universidade do Estado de Oregon, nos Estados Unidos, relacionaram os ânimos com as taxas de colesterol. O estudo, que analisou 716 homens com idade média de 65 anos, constatou que lidar de forma positiva com as situações estressantes é uma atitude associada a níveis elevados do “bom” colesterol ou HDL-colesterol. Resumindo, o estresse provoca o aumentos dos triglicérides e a diminuição do HDL, já que os pacientes tensos tendem a comer mais e pior.
“Estresse e ansiedade provocam a queda nos níveis de serotonina, um neurotransmissor que nos faz sentir bem. Para aliviar esta sensação, a pessoa com alto nível de estresse passa a ingerir os “alimentos de conforto”, que são frequentemente ricos em açúcar ou com elevados teor de gordura, fazendo com que os níveis de colesterol ‘ruim’ ou LDL- colesterol se elevem”, disse a coordenadora de nutrição da Unilever Brasil, Laís Aliberti.
Os maus hábitos alimentares, como ingestão excessiva de cafeína, açúcar e gordura, podem agravar os níveis de estresse. Durante este período, é necessário ficar atento aos alimentos gordurosos e que fazem mal à saúde e preferir um maior consumo de alimentos saudáveis para manter o organismo funcionando adequadamente.
Exercícios
Outro importante fator anti-estresse é a atividade física, que libera endorfina, deixando a pessoa mais relaxada. A prática de exercícios melhora as funções cardiovasculares e respiratórias, além de distrair sua atenção dos problemas cotidianos.