O câncer infantil, chamado de câncer do crescimento, é a primeira causa de morte por doença entre crianças e adolescentes de um a 19 anos no Brasil. Um exemplo é a leucemia, tumor que afeta a medula óssea e que corresponde a 33% dos casos de câncer infanto-juvenil, sendo uma das principais causas de morte infantil no país.
No entanto, as chances de cura para esse cenário são altas, maiores que os casos com adultos. De acordo com o pediatra oncologista do Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer – GRAACC – dr. Flavio Luisi, ““a quimioterapia age melhor em quadros de tumores mais agressivos, com desenvolvimento veloz, característicos do câncer infantil”.
O especialista alerta para a necessidade do diagnóstico precoce da presença do tumor na criança, o que torna o tratamento mais fácil. Segundo o Instituto Nacional do Câncer – INCA, desde a década de 1970, vem-se observando um aumento das taxas de cura dos tumores na infância, chegando-se hoje a 83%. No Brasil, cerca de 80% das crianças e adolescentes com leucemia linfóide aguda (LLA) são curados graças aos investimentos em diagnóstico e tratamento adequado, realizados em centros especializados.
Os sintomas do câncer, porém, podem ser facilmente confundidos com doenças comuns na infância como:
– Dores de cabeça e náuseas pela manhã
– Nódulos no pescoço, axilas ou virilha
– Manchas arroxeadas na pele, parecidas com hematomas
O ideal é encaminhar a criança a um médico quando houver qualquer suspeita.