No Brasil, circulam nas ruas cerca de 73 milhões de carros, mas apenas 25% destes veículos possuem seguro. Para mudar esse cenário, no começo do segundo semestre deste ano, as seguradoras devem aderir ao seguro popular, que deve se tornar mais acessível à classe de renda baixa, que não tem condições de bancar uma apólice tradicional.
De acordo com o diretor comercial da Seguralta, Nilton Dias, uma apólice tradicional custa em torno de R$ 1.500,00, sendo pouco acessível à classe C. “Mudando para um valor que beira R$ 1.000,00, o cenário já é diferente”, explicou o diretor. Com a adesão desse novo seguro, Dias acredita que a quantidade de segurados pode aumentar de 25% para 40%.
Seguro popular
O projeto visa aumentar a flexibilidade na contratação com escolha diferenciada de coberturas, permitindo a utilização de peças usadas que possuam aprovação legal no Inmetro – Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – e estão em condições de reutilização. Além disso, o valor pago pelo prêmio (parcela mensal paga para a seguradora) será cerca de 30% mais barata que a modalidade tradicional.
Os proprietários de veículos com mais de cinco anos de uso terão maior vantagem no valor da apólice, pois pagarão menos do que os que possuem modelos novos.