Em março, chegam ao Brasil as bicicletas elétricas da Multilaser. Serão lançados dois modelos, a Nano Bike aro 20 e a E-Life aro 26, projetadas para oferecer boa relação custo benefício.
Entre outros atrativos, as bikes contarão com quadro de alumínio (mais leve e que não enferruja), câmbio japonês Shimano e bateria de lítio recarregável. Com autonomia de até 40km e velocidade de até 25 km/h, as novidades serão comercializadas em grandes magazines e lojas de esportes.
“As e-bikes têm tudo para cair no gosto da população brasileira por oferecerem facilidades à locomoção no dia a dia e economia com combustível. Elas não poluem, não causam ou ficam paradas em congestionamentos e ainda fazem bem para a saúde, afinal, a qualquer momento, basta desligar o motor e começar a pedalar”, enfatiza a gerente de produtos da nova linha Multilaser, Vanessa Yuen.
De acordo com dados divulgados pela Bike Expo Brasil, hoje, a bicicleta convencional é o meio de locomoção próprio mais popular nos pequenos centros urbanos com menos de 50 mil habitantes, que representam mais de 90% do país. A bike é geralmente mais utilizada para locomoção até o trabalho e, em seguida, para a escola.
Com esses lançamentos, a Multilaser pretende oferecer ao consumidor um produto sustentável capaz de agilizar o transporte de pessoas ou mercadorias sem comprometer o meio ambiente.
Mercado de e-bike
De acordo com a Multilaser, ainda não há estatísticas do mercado de bicicletas elétricas no Brasil, mas as vendas estão disparando no mundo. Segundo estudo da Pike Research, empresa americana especializada em pesquisas e análises de mercados mundiais de tecnologias limpas, estima-se que as vendas de e-bikes chegaram a 30 milhões de unidades em 2012, movimentando 6,9 bilhões de dólares.
A China ocupa maior mercado, com 92% das vendas. O continente americano é o mais modesto atualmente, mas também o que tende a crescer mais rápido, cerca de 22% ao ano até 2018, contra 7,5% da média mundial.