Vacinação contra paralisia infantil atinge 95% das crianças de Vinhedo

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Após ser
prorrogada por mais uma semana, a Secretaria de Saúde da Prefeitura conseguiu
imunizar 3.966 crianças durante a Campanha Nacional de Vacinação contra
Poliomielite, que teve início no dia 14 de junho. O número de vacinados corresponde
a 95,38% das crianças de zero a 5 anos, acima da meta oficial estabelecida pelo
Ministério da Saúde de imunizar 95% das 4.159 crianças existentes em Vinhedo. Os dados são
do Datasus.

Em agosto, os pais devem voltar a levar seus filhos para tomarem o reforço da
vacina nos postos de saúde da cidade. A segunda etapa da Campanha Nacional de
Vacinação contra Paralisia Infantil será realizada no dia 9 do próximo mês, em
conjunto com a vacinação contra rubéola destinada a adultos de 20 a 39 anos.

O secretário de Saúde, João Marcos Gomes, convoca todos os pais de Vinhedo para
levaram seus filhos aos postos munidos da carteira de vacinação, para que
também seja realizada a atualização das doses de vacinas que estiverem em
atraso. “A saúde se faz com prevenção e, assim como todas as doenças, a
poliomielite pode ser evitada com uma simples dose da vacina que é ministrada
via oral, por meio de duas gotinhas. Mesmo as crianças que foram vacinadas na
primeira etapa da campanha devem receber o reforço para ficarem imunizadas da
doença”, explicou o secretário de Saúde.

Concurso
Durante a
Campanha de Vacinação, a Policlínica da Capela promoveu um concurso de desenho
entre as crianças que estiveram no local para ser imunizadas. As crianças, que
pintaram um desenho do Zé Gotinha, tiveram seus desenhos expostos na
Policlínica.

Importância da vacina

A
vacina oral contra a poliomielite é considerada pela Organização Mundial de
Saúde (OMS) como a única vacina capaz de viabilizar a erradicação global da
poliomielite recomendando-a para as nações com índices de coberturas vacinais
baixos e heterogêneos. O Brasil vem mantendo suas coberturas e tem alcançado
altos índices nacionais, no entanto nem todos os municípios conseguem cobertura
vacinal adequada de 95%. O país conta com grande diversidade, de ordem
geográfica, climática e sócio-cultural, que tornam os resultados heterogêneos e
proporciona uma tendência ao acúmulo progressivo de suscetíveis, fator de risco
de disseminação do poliovírus, em uma ocasional reintrodução. Esta tendência
justifica a necessidade das vacinações em massa. Soma-se a
isto, o fato de o país se constituir num importante pólo turístico e comercial,
sediando, assim, um intenso fluxo receptivo e emissivo de viajantes
internacionais.

Outra preocupação refere-se ao fato de ainda existirem locais em que os
poliovírus selvagens estão circulantes, como na África, Mediterrâneo Oriental e
Sudeste da Ásia.

Situação epidemiológica
No Brasil a poliomielite está erradicada e o registro dos últimos casos
confirmados foi em 1989 nos estados do Rio Grande do Norte e Paraíba; no Estado
de São Paulo, o último caso registrado foi em 1988, município de Teodoro
Sampaio. O Peru, em 1991, foi à última nação americana que registrou casos da
doença. Em 1994, o Continente Americano recebeu o Certificado de Erradicação da
Poliomielite, seguido pelo Pacífico Ocidental (2000) e Europa (2002).

O número de países endêmicos para a poliomielite diminuiu de 125 (1988) para
quatro (2008): Afeganistão, Índia, Nigéria e Paquistão.

Houve uma diminuição de 34% no número de casos de 2006 (1997) para 2007 (1310).
Os casos relacionados ao poliovírus tipo I diminuíram 86% (1666 em 2006 para
321 casos em 2007); os casos devidos ao poliovírus tipo III triplicaram (331 em
2006 para 989 em 2007).

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