Déficit comercial na Região de Campinas atinge US$ 3,6 bilhões

propaganda do Google Artigo Top

De acordo com o levantamento do Observatório PUC-Campinas, baseado nos dados do Ministério da Economia, o déficit comercial na Região Metropolitana de Campinas já atinge US$ 3,6 bilhões no acumulado do ano. Se comparado apenas com os indicadores de maio de 2018, o resultado das exportações obteve alta de quase 25%, sobretudo pelo aumento na comercialização de medicamentos e acessórios de veículos.

Contudo, o saldo só é positivo devido ao baixo desempenho do mês no ano passado. “Na prática, o resultado não é tão bom assim. A participação das exportações da RMC no Estado de São Paulo (7,03%), por exemplo, é a terceira menor da série histórica, iniciada em 2009”, pondera o economista e professor extensionista da PUC-Campinas Paulo Oliveira.

Em relação ao mesmo período de 2018, houve também um crescimento superior a 20% nas importações, cujo valor das compras totalizou US$ 1,2 bilhões, o maior dos últimos cinco anos. O montante foi responsável pelo aumento de 18,45% no déficit da balança comercial da região.

Entre os principais produtos da pauta de exportação, destacam-se os aumentos, em maio deste ano, nas vendas de agroquímicos, medicamentos, máquinas para construção civil, conservados de carne, bombas para líquidos, entre outras.

Embora ainda representem boa parcela do valor exportado, as comercializações do complexo automotivo continuam em queda – sobretudo para automóveis de passageiros –, em parte pela crise econômica na Argentina, principal destino dos produtos em questão.

Dos produtos importados, houve aumento expressivo das importações de compostos químicos, como inseticidas, fungicidas e herbicidas. Por outro lado, as quedas acentuadas nas compras de circuitos eletrônicos e integrados e de peças e acessórios para veículos reforçam as previsões de desaquecimento em segmentos dos setores de eletrônica, telefonia e automobilístico.

 

Propaganda do Google Artigo Baixo