Região central de Vinhedo terá parklets temporários

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A região central da cidade deve receber um total de oito parklets até o domingo, 25, dois dias antes do início da programação natalina, segundo previsão da Associação Comercial de Vinhedo (Acivi). O mais recente começou a ser instalado na Rua Nove de Julho, em frente à Ótica Vinhedo.

O primeiro parklet da cidade começou a ser feito pela Acivi, em frente à sede da associação na Rua Rua João Corazzari, 270. Comum em cidades turísticas, o nome vem do inglês e faz um trocadilho com a palavra park (parque) + parking (estacionar).

O parklet é uma extensão da calçada em plataforma móvel montada em local anteriormente destinado a uma ou duas vagas de estacionamento, tornando-se um espaço público voltado ao lazer, com bancos, vasos de flores, etc.

O anúncio da implantação foi feito pelo presidente, Flamarion Polga, em sua rede social logo na segunda-feira, 5. Como não há legislação sobre o tema na cidade e o assunto tem sido amplamente debatido em municípios da região, com grandes polêmicas inclusive, o Jornal de Vinhedo indagou a Prefeitura e a própria associação sobre a existência de um projeto para toda a cidade, de modo a regulamentar o uso do espaço público.

"Não há uma lei específica, pois essa ação, primeiramente, tem como objetivo exatamente avaliar a receptividade e funcionalidade, o que, reforçamos, será feito especificamente no período de Natal, sendo, após, objeto de avaliações mais aprofundadas", explicou a Prefeitura.

Conforme justificativa da Acivi e da Prefeitura, este é um projeto temporário para a época natalina, com o objetivo de movimentar o Centro no final de ano, com mais locais de apoio e descanso para a população, além de servir como parte da decoração natalina da cidade.

Região

Campinas implantou o primeiro parklet no Cambuí em agosto do ano passado e dividiu opiniões, tanto que não foi implementado em outros locais. O local, que deveria ser um espaço público de convivência, acabou se tornando uma espécie de “puxadinho” em frente a um restaurante que só colocava mobiliários no horário de funcionamento do local.

O local tinha 6m de comprimento por 2,20m de largura e oferecia mesas, cadeiras, guarda-sol, iluminação interna e floreiras que eram cuidadas pelo estabelecimento. Proprietários de estabelecimentos do entorno questionavam a decisão, porque o restaurante servia clientes que estavam nesse espaço, como se fosse uma extensão do restaurante.  Outros reclamavam que a iniciativa prioriza comércios que vendem alimentos, prejudicando os demais com a falta de vagas de estacionamento.

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