Brasil: casos de AVC chegam a quase 100 mil por ano

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No Dia Mundial do Acidente Vascular Cerebral – AVC, lembrado nesta segunda-feira, 29, o Ministério da Saúde alerta para os perigos da doença, que está entre as mais letais do mundo. Só no Brasil, o número de vítimas fatais por AVC passou de 84.713, em 2000, para 99.726, em 2010. Atualmente, a doença é responsável pela primeira causa de mortes registradas no país.

“Para a taxa de mortalidade é fundamental que a população recorra aos serviços de saúde”, afirma o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. “Mas, também é necessário que as pessoas se empenhem em adotar hábitos de vida mais saudáveis. A atividade física, sob supervisão adequada, é benéfica para a saúde em geral e retarda o aparecimento de doenças importantes como o AVC”, completa.

Progresso:

Apesar de ocupar o primeiro lugar no ranking geral de óbitos, a taxa de mortalidade por AVC na faixa etária que considera esses óbitos como mais evitáveis – isto é, até os 70 anos de idade – reduziu 32,6% entre 2000 e 2010. Nesta faixa, o índice caiu de 27,3 para 18,4 mortes para cada 100 mil habitantes, o que representa uma redução média anual de 3,2%. Em 2010, foram registrados 33.369 óbitos de pessoas com até 70 anos, por AVC.

Os sintomas:

Popularmente conhecido como derrame, o Acidente Vascular Cerebral atinge 16 milhões de pessoas no mundo a cada ano. Destes, 38% morrem. Os sintomas mais comuns do AVC são a perda de força muscular de um lado do corpo, fala enrolada, desvio da boca para um lado do rosto, sensação de formigamento no braço, dores de cabeça súbitas ou intensas, tontura, náusea e vômito.

Assim, o MS recomenda a chamada urgente do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU, pelo número 192. Dessa forma, risco de morte e sequelas podem ser minimizadas.

Por que ocorre:

A doença ocorre devido à alteração na circulação cerebral. No AVC isquêmico há a obstrução de um vaso sanguíneo cerebral, levando à diminuição da circulação em determinada região do cérebro. No hemorrágico, acontece a ruptura de um vaso sanguíneo, com sangramento dentro do cérebro. Os principais fatores de risco são a hipertensão, o diabetes, o colesterol elevado e o tabagismo.

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