Já no próximo ano, o Instituto Butantan vai produzir uma versão acelular da vacina contra a coqueluche que permite a imunização de grávidas.
O instituto já é responsável pela produção de vacinas contra difteria e tétano. E, por meio de um acordo com a GlaxoSmithKline (GSK), que permite a transferência de tecnologia para a produção local do componente pertussis acelular imunobiológico.
Hoje, o Butantan já produz a vacina contra difteria e tétano. Com o acordo de transferência da tecnologia contra a coqueluche, uma nova vacina será feita que imunizará contra as três doenças.
A vacinação de mulheres contra a coqueluche durante a gestação poderá oferecer proteção aos seus bebês recém-nascidos, promovendo a redução de casos e óbitos pela doença nas crianças menores de seis meses de idade.
Além disso, a imunização de gestantes poderá contribuir tanto para a diminuição da transmissão da doença para o lactente quanto para oferecer proteção indireta nos primeiros meses de vida, período em que a criança ainda não completou o esquema de três doses da vacina recomendado pela rede pública de saúde.
No calendário do SUS, a vacina com o componente pertussis de células inteiras, já produzidas pelo Instituto Butantan, é oferecida para as crianças de até seis anos de idade. A primeira dose deve ser recebida aos dois, a segunda aos quatro e a terceira aos seis meses de idade.