A Câmara de Paulínia convocou para esta segunda-feira, 26, às 18h30, a sessão extraordinária para votar a denúncia contra 13 dos 15 vereadores e o prefeito da cidade, Dixon Carvalho (PP), por uma suposta troca de favores. Os parlamentares haviam rejeitado denúncias contra Dixon de Carvalho na 14ª Sessão Ordinária de 2017.
O prefeito teria sido blindado de apurações em contratos emergenciais da merenda e coleta de lixo, cada um com valor superior a R$ 13 milhões, e compensado os vereadores com 68 nomeações para cargos de confiança.
A decisão que obriga a Câmara do município a votar a denúncia foi tomada pelo juiz da 1ª Vara de Paulínia, Carlos Eduardo Mendes, na segunda-feira, 19. Devem participar da votação na extraordinária os vereadores que não foram denunciados, Tiguila Paes (PPS) e Kiko Meschiati (PRB), além dos 13 suplentes dos parlamentares investigados.
Caso a denúncia seja acolhida, a Câmara abrirá uma Comissão Processante (CP) e os trabalhos terão prazo de 90 dias.