Balanço preliminar da Secretaria de Estado da Saúde, com base nos dados informados pelos municípios paulistas, aponta que o Estado de São Paulo vacinou 6,8 milhões de pessoas desde o início da campanha de vacinação contra a gripe, que se encerra na próxima sexta-feira, 26 de maio. Isso representa dois terços da meta total, de vacinar 10 milhões de paulistas.
O principal alerta é para os pais ou responsáveis levarem as crianças aos postos de vacinação, pois a cobertura vacinal desse grupo atingiu apenas 39%, até o momento. Foram imunizados 989.955 menores de cinco anos, no período.
O objetivo da campanha é imunizar bebês a partir dos seis meses e crianças menores de cinco anos de idade, idosos a partir dos 60 anos, gestantes, puérperas (mulheres que tiveram filhos nos últimos 45 dias), indígenas, profissionais de saúde que trabalham em serviços públicos e privados, professores das redes pública e privada, além dos novos grupos contemplados com a ampliação.
Além disso, em 2017, o governo de São Paulo resolveu ampliar o público-alvo da campanha para policiais civis e militares, bombeiros e profissionais que atuam na Defesa Civil, Correios, Poupatempo, Ministério Público Estadual (MPE), Procuradoria Geral do Estado (PGE) e Defensoria Pública. O Instituto Butantan, unidade ligada à Secretaria da Saúde e responsável pela produção da vacina, disponibilizou 600 mil doses extras para vacinação desses novos grupos, que atuam diretamente em contato com a população.
Além de imunizar a população contra a gripe A H1N1, tipo que se disseminou pelo mundo na pandemia de 2009, as doses protegem a população contra os vírus A/Hong Kong (H3N2) e B/Brisbane. A vacina foi produzida pelo Instituto Butantan, órgão ligado à pasta, através de um processo de transferência de tecnologia.