Um novo equipamento, que vai funcionar como um cão eletrônico, passou a fazer parte do arsenal da Polícia Federal (PF) do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas. O aparelho é um espectrômetro de massa que ajuda a detectar pequenas quantidades de drogas.
O aparelho pode ser utilizado em bolsas, bagagens ou até mesmo roupas para ver se tem indícios de drogas ou explosivos, como explica o agente da PF, Alex Cabral.
“O espectrômetro de massa é o nosso cachorro eletrônico. Ele detecta partículas de drogas e traços de explosivos. É um equipamento que vai ser muito útil, principalmente nas Olimpíadas”, avaliou o agente.
Para medir a presença de drogas ou explosivos, o agente da PF precisa usar apenas uma luva e esfregar na bagagem uma tira de papel especial para coletar material. Depois, o papel é colocado no espectrômetro, que faz a leitura e indica se há traço de explosivos ou de entorpecentes.
Farejadores
Além disso, depois de quase dois anos da desativação, o serviço com animais farejadores em Viracopos foi reativado no terminal de passageiros. O principal objetivo do convênio assinado entre a Polícia Federal e a Prefeitura de Campinas é ampliar a segurança e combater o tráfico internacional e interestadual de drogas.
Os cães, um labrador, um golden retriever e um pastor belga, foram treinados especialmente para farejar entorpecentes. Eles atuarão na área de embarque de passageiros, controle de acesso, áreas de bagagem e carga e no centro de tratamento dos correios, entre outros.
O convênio com os cães da Guarda Municipal é válido por um ano, mas pode ser prorrogado por outros cinco.
Em 2015, o aeroporto recebeu 10,3 milhões de passageiros e a expectativa é que o número seja maior este ano, já que muitos dos que virão para o país assistir aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro irão chegar por Viracopos.
Inaugurado em janeiro de 2013, o canil acabou sendo desativado um ano e meio depois. Na época, os animais pertenciam à Polícia Federal e acabaram sendo encaminhados para outra cidade.
Nesse período, o terminal de passageiros ficou sem animais farejadores na fiscalização de rotina. Apenas a Receita Federal continuou usando um pastor alemão para operações esporádicas no terminal de cargas.